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Economia

- Publicada em 24 de Agosto de 2017 às 14:14

Maioria das Bolsas da Europa fecha em alta, à espera de Jackson Hole

Agência Estado
Os mercados acionários europeus fecharam em alta nesta quinta-feira, enquanto os investidores aguardam pelo simpósio anual do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em Jackson Hole. Além disso, dados da economia europeia ajudaram a direcionar os índices de ações.
Os mercados acionários europeus fecharam em alta nesta quinta-feira, enquanto os investidores aguardam pelo simpósio anual do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em Jackson Hole. Além disso, dados da economia europeia ajudaram a direcionar os índices de ações.
O índice pan-europeu Stoxx-600 fechou em alta de 0,30% (+1,12 ponto), aos 375,04 pontos.
Discursos da presidente do Fed, Janet Yellen, e do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, são aguardados em Jackson Hole nesta sexta-feira, 25. Com isso, as bolsas europeias se recuperaram de parte das perdas registradas ontem, quando foram pressionadas pela ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de paralisar o governo caso o muro na fronteira com o México não tenha seu financiamento aprovado pelo Congresso.
Na quarta à noite, a Casa Branca ressaltou que o republicano falou sério em relação a um possível "fechamento" do governo, mas isso não tirou o otimismo em solo europeu.
Parte do sentimento positivo visto no velho continente veio de dados divulgados pela manhã, quando o Produto Interno Bruto (PIB) de alguns países foi conhecido. No Reino Unido, os números ficaram em linha com as expectativas do mercado financeiro, já que a atividade cresceu 0,3% na comparação com os primeiros três meses do ano e registrou expansão anual de 1,7%. Pelo dado, a taxa anualizada do crescimento da economia do país foi de 1,2% no período.
Na Espanha, o PIB teve alta de 0,9% ante o primeiro trimestre e de 3,1% na comparação anual. Já na França, o sentimento das empresas atingiu neste mês o maior patamar em dez anos, com o índice de confiança batendo em 111 pontos, que só havia sido observado anteriormente antes da crise financeira internacional de 2008.
Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,33%, aos 7.407,06 pontos. Entre os bancos, o Barclays subiu 0,86%, o HSBC avançou 0,22%, enquanto o Royal Bank of Scotland fechou em leve queda, de 0,04%.
O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, ganhou 0,05%, aos 12.180,83 pontos. Enquanto na maior parte do dia o euro teve leve queda em relação ao dólar, ações de grandes exportadoras ganharam força. A Daimler subiu 1,45% e a Volkswagen teve 0,79% de expansão.
Na Bolsa de Milão, o índice FTSE-Mib fechou em alta de 0,51%, aos 21.729,87 pontos. Instituições financeiras ajudaram nos ganhos: Intesa Sanpaolo subiu 0,21%, Banco BPM avançou 0,82% e o Unicredit teve alta de 1,39%.
Em Paris, o índice CAC-40 destoou dos demais, ao fechar em leve baixa, de 0,04%, aos 5.113,13 pontos. Bancos como Société Générale (+0,30%) e BNP Paribas (+0,34%) tiveram um dia positivo, enquanto o Carrefour teve uma forte queda, de 2,06% no pregão de hoje.
O índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, ganhou 0,45%, aos 5.196,28 pontos, enquanto em Madri, o índice Ibex-35 subiu 0,19%, aos 10.357,40 pontos.
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