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Economia

- Publicada em 10 de Agosto de 2017 às 22:08

Parente diz que não há definição sobre fatia da BR que será oferecida em IPO

Agência Estado
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou nesta quinta-feira (10), que a empresa ainda não tem uma definição da fatia da BR que será oferecida ao mercado no IPO da subsidiária de combustíveis. O lançamento de ações faz parte do programa de desinvestimento da companhia.
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou nesta quinta-feira (10), que a empresa ainda não tem uma definição da fatia da BR que será oferecida ao mercado no IPO da subsidiária de combustíveis. O lançamento de ações faz parte do programa de desinvestimento da companhia.
Além desse projeto, ele destacou a venda de 33 campos e de ativos de distribuição no exterior entre os que estão sendo alienados pela companhia. Em coletiva de imprensa para detalhar o resultado financeiro, Parente ainda informou que a diretoria trabalha na revisão do plano de negócios, que deve ser levado ao conselho em setembro.
Parente ainda elogiou a política de conteúdo local anunciada recentemente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que, em sua opinião, ajudará a destravar o mercado fornecedor brasileiro.
Parente acredita que a nova política de preços dos combustíveis contribuirá para que o consumidor de combustíveis consiga preços melhores. "A competição no mercado de combustíveis está instalada", afirmou, durante coletiva de imprensa sobre o resultado segundo trimestre.
Parente ressaltou que os consumidores têm que pesquisar preços nos postos de gasolina e que a política de variações diárias de preços nas refinarias ajuda o consumidor a pagar menos. A ideia é que os motoristas fiquem atentos a quedas anunciadas pela empresa para buscarem preços menores nos postos.
Durante a coletiva, a empresa informou ainda que o nível de utilização das refinarias foi de 77% no primeiro semestre, um porcentual baixo de produção de combustíveis, que afeta o desempenho da companhia.
Parente comentou que o programa de sucessão de executivos recém-criado na companhia é um programa de formação de um banco de talentos permanente e que "não tem a ver com algo que esteja acontecendo".
"Todas as grandes empresas têm programas de sucessão", afirmou. O objetivo, explicou, é ter quadros preparados para substituir outros em posições-chave em caso de necessidade. Ele reforçou que a companhia quer ter um processo profissional de escolha e preparação de executivos. A medida envolve gerentes executivos e diretores. "É uma providência permanente", disse.
Na última semana, o site Petronotícias afirmou que o andamento das investigações da Lava Jato poderiam ser o real motivo da preparação de novos nomes para assumir cargos. Segundo o portal, o afastamento do gerente geral Marcos Túlio Pereira por conta das apurações seria apenas o primeiro.
O endividamento total da Petrobras em dólares somou US$ 113,835 bilhões no fim do primeiro semestre de 2017, queda de 4% ante os US$ 118,370 bilhões no fim de 2016. Deste valor, US$ 7,885 bilhões vencem no curto prazo, enquanto outros US$ 105,980 bilhões são endividamento de longo prazo.
O endividamento líquido em dólares fechou o semestre em US$ 89,263 bilhões, queda de 7% ante os US$ 96,381 bilhões registrados no fim de 2016.
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