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Economia

- Publicada em 03 de Agosto de 2017 às 10:37

Investimento da GM em Gravataí será de R$ 1,4 bilhão

A GM montou um grande palco para anunciar o terceiro investimento no município gaúcho

A GM montou um grande palco para anunciar o terceiro investimento no município gaúcho


PATRÍCIA COMUNELLO /ESPECIAL/JC
O presidente da General Motors no Mercosul, Carlos Zarlenga, anunciou que a companhia vai investir R$ 1,4 bilhão no complexo de Gravataí. O aporte será feito para introduzir um novo modelo e plataforma global, que atenderá o mercado interno e externo. Zarlenga não deu informação sobre o modelo, mas ressaltou que a planta é uma das mais eficientes do mundo.
O presidente da General Motors no Mercosul, Carlos Zarlenga, anunciou que a companhia vai investir R$ 1,4 bilhão no complexo de Gravataí. O aporte será feito para introduzir um novo modelo e plataforma global, que atenderá o mercado interno e externo. Zarlenga não deu informação sobre o modelo, mas ressaltou que a planta é uma das mais eficientes do mundo.
A GM montou um grande palco para anunciar o terceiro investimento no município gaúcho. A companhia, cuja cúpula no Brasil e Mercosul baixou no Estado, armou um grande evento em uma das instalações do complexo.
O vice-presidente da GM no Mercosul, Marcos Munhoz, abriu o evento e afirmou que o Rio Grande do Sul fez a GM grande. "O investimento não só vai trazer mais um produto para as instalações, mas trará mais longevidade a um mercado que está aquecendo", projetou Munhoz. O governador do Estado, José Ivo Sartori (PMDB), na chegada ao evento, limitou-se a dizer que o investimento é "bom". Durante o discurso, Sartori afirmou que o aporte da montadora é histórico no Rio Grande do Sul.
Zarlenga faz suspense sobre os modelos a serem feitos na planta. A ampliação - que deve contar com a instalação de novos equipamentos no interior da atual estrutura - deve ser concluída até 2019, quando será lançado o novo modelo. "Vão ser vários produtos que apontam para manter a liderança da Chevrolet tanto no mercado do Brasil quanto do Mercosul", definiu o executivo. Mesmo sem a companhia confirmar, o modelo Prisma, que foi o segundo a ser incluído no rol de produtos da fábrica - que gerou a primeira expansão em 2004 - deve ser aposentado. 
No novo aporte e pelo perfil da linha de produção - com cada vez mais tecnologia, robôs e o conceito da chamada indústria 4.0, a criação de mais postos de trabalho na planta pode não ocorrer. Ainda mais se a plataforma do Prisma for desligada. Hoje são 2,5 mil funcionários diretos na unidade que opera em dois turnos de trabalho. No auge de vendas de carros no País em 2013, o complexo de Gravataí funcionou com três turno e chegou próximo de 4 mil empregos diretos. O que deve pautar as contratações, aponta Zarlenga, é o próprio mercado.
O presidente para o Mercosul aposta em aquecimento de vendas e cita que março deste ano foi o primeiro mês em 27 de crescimento da indústria automotiva e que de mantém. "O número de empregos vai depender muito da retomada da indústria. Já são cinco meses de crescimento, o que não se via há quatro anos", destaca Zarlenga. "O crescimento neste ano deve chegar perto de 10% e esperamos um grande momento para o ano que vem."
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