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Economia

- Publicada em 02 de Agosto de 2017 às 20:07

John Deere comemora 10 anos de fábrica de Montenegro

Randon (segundo à esquerda), recebeu chave de ouro da empresa

Randon (segundo à esquerda), recebeu chave de ouro da empresa


JOHN DEERE/JOHN DEERE/DIVULGAÇÃO/JC
Guilherme Daroit
Classificada pela companhia como um símbolo da confiança da John Deere no Brasil, a fábrica de tratores de Montenegro teve o seu aniversário de 10 anos comemorados ontem em solenidade na planta. Hoje com capacidade instalada para 14 mil unidades por ano, os executivos argumentam que continuarão investindo em melhorias, mas negam planos para outras expansões físicas.
Classificada pela companhia como um símbolo da confiança da John Deere no Brasil, a fábrica de tratores de Montenegro teve o seu aniversário de 10 anos comemorados ontem em solenidade na planta. Hoje com capacidade instalada para 14 mil unidades por ano, os executivos argumentam que continuarão investindo em melhorias, mas negam planos para outras expansões físicas.
"Quando se acredita no mercado, que é sazonal por natureza, tem que se trabalhar no contrafluxo, e essa fábrica é sinal disso", acrescentou o presidente da John Deere no Brasil, Paulo Herrmann. A afirmação é baseada no fato de que, embora projetada em 2004, um dos picos de mercado de tratores, já no lançamento da pedra fundamental da fábrica, em 2005, o mercado havia se modificado, e passava por uma crise. A planta começaria a produzir em 2007, fruto de investimento de US$ 250 milhões.
Após ampliação em 2015, hoje a fábrica produz 39 modelos distintos. Cerca de 20% das vendas é de exportação, quase tudo para outros países da América Latina, em especial a Argentina. No mercado interno, Herrmann garantiu que 2017 terá vendas melhores do que 2016, com crescimento em torno de 15%, revertendo trajetória de queda dos últimos três anos.
Segundo o gerente da unidade, Paulo Rohde, o objetivo da fábrica é expandir as vendas para o exterior como forma de se prevenir das variações cambiais, já que muitos dos insumos são importados, mas a empresa ainda esbarraria na falta de competitividade. Mesmo assim, Rohde ressaltou ganhos de eficiência na planta, que passou de 20 para 70 tratores por dia desde o início das operações.
Durante a solenidade, que contou com a presença do vice-governador, José Paulo Cairoli, a John Deere entregou uma chave de ouro ao empresário Raul Randon, em comemoração à venda do trator de número 100 mil produzido na unidade. Randon foi escolhido por ser, além de cliente, também o responsável pelo consórcio nacional da John Deere.
Presente ao evento, o CEO global da John Deere, Samuel Allen, apenas ressaltou o reconhecimento da qualidade dos produtos feitos no Brasil por compradores de outros países, algo que afirma não ser comum quando da entrada da companhia no País, com a compra da SLC em 1999. Hoje, além de Montenegro, a John Deere fabrica colheitadeiras em Horizontina, máquinas para construção em Indaiatuba (SP) e pulverizadores em Catalão (GO).
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