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Inovação

- Publicada em 06 de Agosto de 2017 às 22:09

Tabaco aquecido é nova aposta para reduzir danos

Sistema possui lâmina controlada eletronicamente por um chip

Sistema possui lâmina controlada eletronicamente por um chip


/JONATHAN HECKLER/JC
A Philip Morris aposta na tecnologia para transformar o cigarro, seu principal negócio, em algo um pouco menos nocivo para as pessoas. Para isso, investiu mais de US$ 3 bilhões nos últimos 10 anos e mantém um time de 300 cientistas trabalhando em novas versões do produto.
A Philip Morris aposta na tecnologia para transformar o cigarro, seu principal negócio, em algo um pouco menos nocivo para as pessoas. Para isso, investiu mais de US$ 3 bilhões nos últimos 10 anos e mantém um time de 300 cientistas trabalhando em novas versões do produto.
"Temos a ambição de um dia substituir todos os cigarros convencionais por produtos de risco reduzido", afirma o diretor de assuntos corporativos da empresa, Fernando Vieira. Segundo ele, todos os estudos que estão sendo conduzidos pela companhia mostram que o grande mal para a saúde causado pelo cigarro acontece com a sua combustão.
Por isso, uma das apostas da marca é o IQOS, um sistema de aquecimento de tabaco. O kit é formado por um carregador e um aquecedor, que possui uma pequena lâmina controlada eletronicamente por um chip, e que não deixa a temperatura passar dos 350 graus (quando ocorre a combustão).
> Confira vídeo com o produto da Philip Morris:
Depois de alguns segundos, o dispositivo está pronto para ser usado. Como o cigarro é aquecido a uma temperatura controlada, evita-se a formação de muitos dos componentes tóxicos encontrados na fumaça do cigarro tradicional. De acordo com a Philip Morris, essa redução pode ser de 90% a 95%.
Existem algumas similaridades entre o IQOS e o cigarro eletrônico, mas são produtos diferentes. Ambos pertencem à categoria de produtos sem combustão, mas os cigarros eletrônicos aquecem um líquido, que pode conter ou não nicotina. Já o IQOS é um produto de tabaco.
O gosto e o cheiro são similares ao cigarro tradicional, o que aumenta a satisfação dos fumantes. O dispositivo não produz fumaça, apenas vapor. "É um produto que entrega satisfação de fumar e o gosto do tabaco sem que isso esteja atrelado a tantos males como o tradicional", afirma Vieira. O executivo esteve em Porto Alegre, na semana passada, para participar de um evento promovido pelo capítulo do Rio Grande do Sul do Lide - Grupo de Líderes Empresariais. O encontro debateu o impacto da tecnologia nos negócios.
O IQOS custa cerca de US$ 80, está presente em 28 países e vem sendo usado por 3 milhões de pessoas no mundo. Ainda não há uma definição sobre a entrada do produto de tabaco aquecido da companhia no Brasil. Isso dependerá do avanço das discussões sobre regulamentação junto às autoridades competentes.
A folha do tabaco é a mesma usada na produção do cigarro tradicional, mas são selecionadas as partes nobres da folha, e o processamento é um pouco diferente. Recentemente, a Philip Morris investiu mais de US$ 1 bilhão na conversão das suas fábricas da Grécia, Itália, Romênia e Alemanha para atenderem a esses novos produtos.
"Esse produto faz parte da política de redução de danos da companhia. Não é livre de risco, mas é uma melhor opção para quem quiser continuar fumando", comenta Glaico Santos, gerente de Produtos de Risco Reduzido da empresa. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, até 2030, serão mais de 1 bilhão de fumantes no mundo.

Cubo coworking recebe cinco novas startups residentes

O Cubo coworking Itaú, centro de empreendedorismo tecnológico fundado pelo Itaú Unibanco em parceria com a Redpoint eventures, recebeu cinco novas startups residentes. São elas a Antecipa, Casuall.in, Foxtrot, Sem Processo e WorldSense, que atuam nos segmentos de fintech, insurtech, logística de última milha, jurídico e publicidade, respectivamente.
O Cubo agora reúne 56 startups em seu prédio, localizado no bairro da Vila Olímpia, em São Paulo.
"Somos mais do que um coworking. Oferecemos mentorias gratuitas e uma programação de mais de quatro eventos por dia. Recebemos cerca de três grandes empresas por semana para conhecer o nosso modelo de trabalho de fomento ao empreendedorismo", explica o diretor do Cubo, Flavio Pripas. Segundo ele, com isso, aumentam as chances das startups fecharem um negócio ou conseguirem um investimento.
O Cubo foi inaugurado em setembro de 2015, e, além de espaço de coworking para startups digitais, os residentes contam com o apoio de mentores especializados nos mais diversos temas e com uma plataforma de eventos que prevê workshops, palestras, entre outras ações voltadas para empreendedores e interessados do setor.