Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 01 de Agosto de 2017 às 08:13

Cobre opera em baixa, após sequência positiva

Agência Estado
O cobre recua na manhã desta terça-feira (1), depois de bater na sessão anterior o maior patamar em dois anos. Em julho, o contrato do metal registrou o melhor mês desde janeiro, o que abriu espaço para a realização de lucros.
O cobre recua na manhã desta terça-feira (1), depois de bater na sessão anterior o maior patamar em dois anos. Em julho, o contrato do metal registrou o melhor mês desde janeiro, o que abriu espaço para a realização de lucros.
Às 7h15MIN (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,44%, a US$ 6.345 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). Às 7h47MIN, o cobre para setembro recuava 0,54%, a US$ 2,8760 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
O recuo do cobre ocorre em um cenário de leves baixas em todos os metais básicos, com baixos volumes negociados. Operadores parecem consolidar posições após as máximas em dois anos, segundo Vivienne Lloyd, analista da Macquarie.
Os preços em Londres encontraram um patamar de resistência abaixo das máximas registradas em maio de 2015, em entre US$ 6.460 e US$ 6.480 a tonelada, segundo Alastair Munro, corretora da Marex Spectron.
O movimento de hoje tirou fôlego do impulso da última semana, gerado por uma combinação da alta das projeções de crescimento para a China do Fundo Monetário Internacional (FMI), da potencial redução nas importações de cobre pelo governo chinês e também da especulação de alguns investidores.
A pausa ocorre também após um gerente da Jiangxi Copper, segunda maior fundição da China em capacidade, dizer a investidores que os movimentos nos preços não são ligados aos fundamentos nem são sustentáveis, segundo a Investec. Em nota na segunda-feira, o Commerzbank afirmou que dados mostravam que os ganhos na semana passada eram fruto sobretudo da especulação, não dos fundamentos do mercado.
Mesmo o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da China, que subiu de 50,4 em junho para 51,1 em julho, no maior nível em quatro meses segundo a IHS Markit, não impulsiona os preços. O Commerzbank qualificou o dado como "surpreendente bom" para julho.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco caía 0,84%, a US$ 2.776,50 a tonelada, o alumínio recuava 0,52%, a US$ 1.908 a tonelada, o estanho tinha baixa de 0,77%, a US$ 20.565 tonelada, o níquel tinha queda de 0,64%, a US$ 10.155 a tonelada, e o chumbo caía 0,82%, a US$ 2.312 a tonelada.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO