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Política

- Publicada em 27 de Julho de 2017 às 08:11

Ex-presidente da Petrobras e BB é preso acusado de receber propina da Odebrecht

Bendine presidiu a estatal entre janeiro de 2015 e maio de 2016

Bendine presidiu a estatal entre janeiro de 2015 e maio de 2016


VALTER CAMPANATO/ABR/JC
Agência Brasil
O ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil (BB) Aldemir Bendine foi preso na manhã desta quinta-feira (27) pela Polícia Federal (PF), que cumpre prisões e buscas em mais uma fase da Operação Lava Jato. Bendine teve decretada prisão temporária.
O ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil (BB) Aldemir Bendine foi preso na manhã desta quinta-feira (27) pela Polícia Federal (PF), que cumpre prisões e buscas em mais uma fase da Operação Lava Jato. Bendine teve decretada prisão temporária.
Estão sendo executadas mais duas prisões temporárias e 11 de busca e apreensão na 42ª fase da Lava Jato. Além de Bendine, são alvos principais, segundo nota do Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR), operadores financeiros suspeitos de participarem do recebimento de R$ 3 milhões em propinas pagas pela Odebrecht.
Bendine esteve no comando do BB entre 17 de abril de 2009 e 6 de fevereiro de 2015, e foi presidente da Petrobras entre 6 de fevereiro de 2015 e 30 de maio de 2016. De acordo com o MPF-PR, existem evidências de que ele pediu propina à Odebrecht AgroIndustrial.
"Numa primeira oportunidade, um pedido de propina no valor de R$ 17 milhões realizado por Aldemir Bedine à época em que era presidente do Banco do Brasil, para viabilizar a rolagem de dívida de um financiamento da Odebrecht AgroIndustrial. Marcelo Odebrecht e Fernando Reis, executivos da Odebrecht que celebraram acordo de colaboração premiada com o Ministério Público, teriam negado o pedido de solicitação de propina porque entenderam que Bendine não tinha capacidade de influenciar no contrato de financiamento do Banco do Brasil", diz a nota.
Além disso, segundo o MPF, "há provas apontando que, na véspera de assumir a presidência da Petrobras, o que ocorreu em 6 de fevereiro de 2015, Aldemir Bendine e um de seus operadores financeiros novamente solicitaram propina a Marcelo Odebrecht e Fernando Reis. Desta vez, as indicações são de que o pedido foi feito para que o grupo empresarial Odebrecht não fosse prejudicado na Petrobras, inclusive em relação às consequências da Operação Lava Jato."
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