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Política

- Publicada em 09 de Julho de 2017 às 19:27

Geraldo Alckmin defende saída do PSDB do governo Michel Temer após as reformas

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu que seu partido deixe de participar do governo do presidente Michel Temer (PMDB) após a aprovação das reformas trabalhista e da Previdência.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu que seu partido deixe de participar do governo do presidente Michel Temer (PMDB) após a aprovação das reformas trabalhista e da Previdência.
Ao falar à imprensa após o desfile comemorativo da Revolução Constitucionalista de 1932, na manhã deste domingo, na capital paulista, o governador voltou a dizer que anteriormente havia se posicionado desfavoravelmente à ocupação de cargos pelo PSDB no governo Temer.
Segundo Alckmin, os tucanos deveriam somente ter dado apoio às reformas propostas pelo peemedebista.
Em seguida, o governador afirmou que a legenda não deve continuar na administração federal após a aprovação das alterações nas regras trabalhistas e previdenciárias.
"Hoje, o que nós devemos fazer? Aguardar o término das reformas. Depois disso, eu vejo que não há nenhuma razão para o PSDB participar do governo", disse.
Presente ao mesmo evento, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), repetiu seu posicionamento de que a saída do governo Temer pode ser discutida, mas que o partido deve continuar apoiando as alterações nos regimes trabalhista e da Previdência.
"Eu não defendo que o PSDB se mantenha no governo. Defendo que o PSDB tenha um olhar para o Brasil. Pode até ser sem ficar no governo, essa é uma questão do debate."
A fala de Doria mantém a estratégia de não ter um discurso que seja de confronto em relação ao de Alckmin, que é seu padrinho político, mas pode vir a disputar com ele o posto de candidato do PSDB à presidência em 2018.
A votação da reforma trabalhista está marcada para terça-feira no Senado. Com margem apertada, o Senado tem a promessa de votos suficientes para aprovar a reforma trabalhista de Temer, segundo levantamento realizado pela Folha de S.Paulo na semana passada.
A mudança das leis trabalhistas é considerada prioridade pelo governo, especialmente no momento em que enfrenta uma crise política.
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