Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 03 de Julho de 2017 às 22:14

Procuradoria-Geral do Estado autoriza home office para os procuradores

Para Ana Cristina, esforços devem se concentrar para evitar judicialização

Para Ana Cristina, esforços devem se concentrar para evitar judicialização


PGE RS/DIVULGAÇÃO/JC
Marcus Meneghetti
O procurador-geral do Estado, Euzébio Ruschel, assinou uma resolução, publicada nessa segunda-feira (3) no Diário Oficial do Estado, que autoriza os procuradores a trabalhar fora das dependências físicas da Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Pela decisão, os procuradores vão poder realizar suas tarefas de casa, o chamado home office.
O procurador-geral do Estado, Euzébio Ruschel, assinou uma resolução, publicada nessa segunda-feira (3) no Diário Oficial do Estado, que autoriza os procuradores a trabalhar fora das dependências físicas da Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Pela decisão, os procuradores vão poder realizar suas tarefas de casa, o chamado home office.
"Fica autorizada, a título de projeto-piloto, a realização de atividades exclusivamente fora das dependências físicas das unidades da PGE, na modalidade de teletrabalho", determina Ruschel, na publicação oficial. A medida foi tomada "considerando a possibilidade de incremento da produtividade decorrente dos recursos tecnológicos de informação e de comunicação disponíveis"; "a probabilidade de redução de custos operacionais da PGE"; "as dificuldades que envolvem a mobilidade urbana, em especial nos grandes centros urbanos"; entre outros motivos.
A procuradora-geral adjunta para Assuntos Institucionais, Ana Cristina Tópor Beck, que participou da elaboração da resolução em conjunto com a Corregedoria-Geral da PGE, que deve regulamentar a decisão, sustenta que o principal objetivo é aumentar a produtividade da entidade em até 25%. "A PGE tem cerca de 100 mil processos eletrônicos. Os procuradores podem trabalhar neles de qualquer lugar. Além disso, libera outros procuradores para trabalhar nas tarefas presenciais, com advocacia preventiva e representações judiciais", argumentou Ana Cristina.
Ela explicou ainda que os representantes da PGE que optarem por trabalhar em casa não poderão pedir ajuda de custo para as despesas com material de escritório, telefone etc. "Na regulamentação, vai haver um artigo explicitando que essa modalidade (de teletrabalho) é sem direito à indenização", afirmou.
Ana Cristina descartou a possibilidade de a medida abrir precedente a outras categorias do funcionalismo solicitarem o mesmo regime de trabalho. "Isso não deve acontecer pela natureza do trabalho do procurador. Ele é o único que pode representar judicialmente o Estado. Os outros funcionários da PGE, por exemplo, são quadro de apoio ao trabalho dos procuradores."
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO