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Opinião

- Publicada em 18 de Julho de 2017 às 16:32

Superavitária e em franca expansão

As declarações do governo estadual têm obrigado a Associação dos Funcionários da Sulgás a reivindicar o seu direito de resposta. O governo insiste em dizer que a estatal apresenta crescimento vegetativo. Isso não é verdade. A Sulgás cumpre com todas as metas de expansão de redes de gás determinadas pelos acionistas. É atualmente a terceira distribuidora de gás natural do Brasil em número de cidades atendidas e em implantação de redes canalizadas, superando empresas privadas. É verdade que em algumas localidades o fornecimento de GN é por meio do transporte de Gás Natural Comprimido (GNC). Porém, o governo não esclarece que é uma estratégia adotada para interiorizar o GN, antes da construção da rede.
As declarações do governo estadual têm obrigado a Associação dos Funcionários da Sulgás a reivindicar o seu direito de resposta. O governo insiste em dizer que a estatal apresenta crescimento vegetativo. Isso não é verdade. A Sulgás cumpre com todas as metas de expansão de redes de gás determinadas pelos acionistas. É atualmente a terceira distribuidora de gás natural do Brasil em número de cidades atendidas e em implantação de redes canalizadas, superando empresas privadas. É verdade que em algumas localidades o fornecimento de GN é por meio do transporte de Gás Natural Comprimido (GNC). Porém, o governo não esclarece que é uma estratégia adotada para interiorizar o GN, antes da construção da rede.
Todas as grandes companhias utilizam transporte por caminhão onde é financeiramente mais vantajoso que o transporte por gasoduto. O governo afirma que falta à Sulgás apetite comercial e alega a necessidade de atender uma demanda de 14 milhões de m3/dia, o que não é real. Nem com a instalação de uma nova térmica é possível, num médio prazo, alcançar esse volume de consumo no Estado, haja vista a retração da indústria. O que existe é uma carência de visão estratégica do Executivo.
É ele que necessita estimular o crescimento econômico para que o mercado venha a pedir mais gás. A Sulgás tem GN e capacidade para construir novas redes de maneira sustentável. A companhia é superavitária. Em 10 anos, o crescimento médio do lucro líquido foi de 21,4%. Só, em 2016, foram R$ 130 milhões, dos quais 51% são repassados ao Caixa Único do Estado. Na prática, é ela que financia o Estado para que o governo cuide da saúde, educação e segurança. O que não irá ocorrer com a privatização. O Bndes sinalizou que vai emprestar dinheiro para iniciativa privada comprar estatais, e quem vai pagar essa conta é a sociedade.
Presidente da Assulgás
 
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