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Geral

- Publicada em 31 de Julho de 2017 às 22:25

Salário parcelado reduz serviços na Susepe e pode levar à greve de professores

Igor Natusch
O 20º parcelamento consecutivo de salários do funcionalismo estadual, com o depósito de R$ 650,00 efetuado ontem, disparou uma série de movimentações sindicais. Uma mobilização, programada para a manhã de hoje na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, deve pressionar o governo de José Ivo Sartori a totalizar o pagamento de salários. O Cpers/Sindicato acena com uma assembleia extraordinária, que pode deflagrar greve a partir de hoje, enquanto os servidores da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) estão desde ontem em operação padrão, com atuação reduzida do lado de fora dos presídios.
O 20º parcelamento consecutivo de salários do funcionalismo estadual, com o depósito de R$ 650,00 efetuado ontem, disparou uma série de movimentações sindicais. Uma mobilização, programada para a manhã de hoje na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, deve pressionar o governo de José Ivo Sartori a totalizar o pagamento de salários. O Cpers/Sindicato acena com uma assembleia extraordinária, que pode deflagrar greve a partir de hoje, enquanto os servidores da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) estão desde ontem em operação padrão, com atuação reduzida do lado de fora dos presídios.
De acordo com Flávio Berneira, presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul (Amapergs), a orientação é para que as atividades externas só sejam realizadas nas condições ideais de operação. "Muitas vezes, por um senso profissional até exagerado, os agentes atuam em situação precária. A orientação é de um agente fazendo escolta a cada dois presos, mas, muitas vezes, fazemos com um agente a cada quatro ou cinco. Agora, se não tiver o exigido, é para não realizar a escolta. Se a viatura não estiver em condição impecável, a orientação é não sair da garagem", enumera. Na guarda interna dos presídios, por "questões legais e de segurança", não há redução das atividades.
A operação padrão deve ser mantida até a totalização do pagamento dos salários - o que, segundo o governo, deve acontecer até 15 de agosto. A Amapergs promete participar da mobilização programada para hoje.
Em comunicado publicado no site do Cpers, a presidente Helenir Schürer afirma que, com os parcelamentos, "o governo, de forma vergonhosa, chantageia os gaúchos para conseguir aprovar a renegociação da dívida do Rio Grande do Sul com a União". A previsão é que a direção do sindicato dos professores apresente proposta de greve em assembleia geral extraordinária, que deve coincidir com o ato na Praça na Matriz. Outras entidades, como o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindsepe-RS) e o Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais (Semapi-RS), também devem participar.
Por sua vez, o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm) preparam mobilização da categoria para sexta-feira. O ato, que também está programado para a Praça da Matriz, deve coincidir com uma reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Branco, agendada para o mesmo dia. Da mesma forma, o sindicato programa vigílias em delegacias do interior do Estado.
A previsão da Secretaria Estadual da Fazenda é fazer hoje novos depósitos nas contas dos servidores, com valores de R$ 200,00 e R$ 250,00. Conforme a pasta, o aporte se torna possível a partir da decisão de não quitar em dia uma das parcelas da dívida com a União, de cerca de R$ 142 milhões.
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