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Geral

- Publicada em 06 de Julho de 2017 às 09:11

Facção assinava carteira de trabalho de integrantes em Cachoeira do Sul

Operação expediu 35 mandatos de prisão preventiva e outros 37 de busca e apreensão

Operação expediu 35 mandatos de prisão preventiva e outros 37 de busca e apreensão


DIVULGAÇÃO/JC
Uma operação foi deflagrada para desarticular uma facção criminosa ligada ao tráfico de drogas em Cachoeira do Sul, na região Central do Estado. O grupo assinava carteira de trabalho dos integrantes para que pudessem ter direito ao auxílio reclusão caso fossem presos.
Uma operação foi deflagrada para desarticular uma facção criminosa ligada ao tráfico de drogas em Cachoeira do Sul, na região Central do Estado. O grupo assinava carteira de trabalho dos integrantes para que pudessem ter direito ao auxílio reclusão caso fossem presos.
A ação do Ministério Público em parceria com a Brigada Militar e a Polícia Civil, batizada de Operação Viracasaca, expediu 35 mandatos de prisão preventiva e outros 37 de busca e apreensão. A ação incluiu buscas em casas, empresas e nos presídios de Cachoeira do Sul e Venâncio Aires. 
A investigação iniciou a partir de que um sargento da BM estaria dando proteção ao líder do tráfico na cidade, há cerca de um ano. Meses depois, a Polícia Civil passou a apoiar as investigações do MP. Durante esse período, quase 20 quilos de entorpecentes foram apreendidos.
Há indícios de que parte dos valores angariados pelo tráfico de drogas era lavado a partir da revenda de carros de propriedade da companheira do líder da facção e irmã do sargento investigado. Essa empresa, além de outras duas cujas proprietárias são esposas de “gerentes” do grupo criminoso, contratavam integrantes da facção regularmente, com carteira de trabalho, para que quando fossem presos, tivessem o direito ao auxílio reclusão.
Cerca de R$ 500,00 eram direcionados para o pagamento mensal de advogados. Além disso, as empresas forneciam as cartas de emprego para que os membros da facção pudessem progredir para o regime semiaberto com saída externa.
Quatro taxistas estão entre os investigados. Eles faziam o transporte de drogas dos pontos de venda aos clientes. Os taxistas também agiam como motoristas contratados pela facção para o recolhimento dos valores arrecadados com a venda de drogas e transportavam dinheiro do grupo.
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