O dólar opera em alta moderada no mercado doméstico nesta segunda-feira (31) após cair pontualmente, refletindo influências da disputa técnica entre comprados (que apostaram na alta de preços) e "vendidos" (que apostaram na queda) em câmbio, relacionada à formação da taxa Ptax final de julho, a ser definida e anunciada nesta segunda depois das 13h.
Outros indutores de demanda cambial seriam a queda de 5,83% acumulada pelo dólar ante o real no mês, a ausência de leilão de rolagem de vencimentos de swap cambial de setembro hoje e o petróleo mais fraco no exterior, segundo um operador de uma corretora de câmbio.
Às 9h20min desta segunda-feira, o Dollar Index tinha alta de 0,23% e a moeda dos Estados Unidos também avançava frente a maioria de divisas emergentes e ligadas a commodities, enquanto o barril de petróleo caía ao redor de 0,10% em Londres e Nova Iorque.
Há ainda um compasso de espera pela agenda econômica e política da semana. Nesta terça-feira (1º) será divulgada a ata da reunião do Copom da semana passada, que cortou a taxa Selic para 8,25% ao ano, e haverá o retorno do Congresso do recesso parlamentar. Na quarta-feira (2) está prevista a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva no plenário da Câmara dos Deputados. Já nos Estados Unidos, o destaque é o relatório do mercado de trabalho (payroll) na Sexta-feira (4).
Às 9h29min, o dólar à vista subia 0,07%, aos R$ 3,1360, enquanto o dólar futuro de setembro, mais líquido a partir de hoje, estava em alta de 0,19%, aos R$ 3,1560.