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Economia

- Publicada em 22 de Julho de 2017 às 17:54

Governo avalia como tirar concessões da Operação Lava Jato

Agência Estado
O governo dá os últimos retoques numa Medida Provisória (MP) que tentará salvar as enroladas concessões rodoviárias da chamada terceira etapa, leiloadas no governo de Dilma Rousseff. O socorro, porém, não será para todas. E, para ter acesso a ele, é bastante provável que as concessionárias tenham de se livrar dos sócios investigados na Lava Jato. Seria algo semelhante ao que ocorreu com a concessionária Rio Galeão, para a qual o socorro estava condicionado, na prática, à saída da Odebrecht do negócio.
O governo dá os últimos retoques numa Medida Provisória (MP) que tentará salvar as enroladas concessões rodoviárias da chamada terceira etapa, leiloadas no governo de Dilma Rousseff. O socorro, porém, não será para todas. E, para ter acesso a ele, é bastante provável que as concessionárias tenham de se livrar dos sócios investigados na Lava Jato. Seria algo semelhante ao que ocorreu com a concessionária Rio Galeão, para a qual o socorro estava condicionado, na prática, à saída da Odebrecht do negócio.
Segundo fontes, o socorro virá na forma de um alongamento de prazo para elas fazerem as duplicações do trecho sob sua administração. Previsto em cinco anos, ele será estendido caso a caso, até um máximo ainda sob discussão. A "gambiarra", segundo avalia a área técnica, dará um resultado melhor do que retomar a concessão e fazer um novo leilão. Primeiro, porque economiza tempo e mantém o serviço. Segundo, porque num novo leilão as tarifas tendem ser mais altas do que são hoje e o prazo de investimento, maior.
Por outro lado, o governo não quer dar ao mercado a impressão que não zela pelo cumprimento dos contratos. Por isso, o socorro terá como contrapartida a redução da tarifa, o encurtamento do prazo da concessão ou uma combinação de ambos.
O pacote de ajuda tem como pressuposto também que, após os ajustes, o empreendimento passará a ser sustentável e terá condições de obter crédito. Embora isso não esteja escrito em lugar algum nem seja admitido, alvos da Lava Jato não se enquadram. Daí a perspectiva de construtoras, que foram as principais personagens dessa rodada, provavelmente, sairiam.
Nos bastidores, as concessionárias MGO (BR-050 entre Goiás e Minas Gerais), MSVia (BR-163 no Mato Grosso do Sul) e Rota do Oeste (BR-163 no Mato Grosso) são apontadas como potenciais beneficiadas pela MP. Também há chances para a Concebra, que administra trechos em Goiás e Minas Gerais.
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