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Economia

- Publicada em 13 de Julho de 2017 às 18:54

Arrozeiros ganham alongamento dos custeios

O governo federal atendeu pedido da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) em relação ao alongamento dos custeios com vencimento nos meses de julho e agosto aos produtores de arroz do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Com isso, os produtores que acessaram crédito pelo Banco do Brasil (BB), que engloba parcela considerável dos orizicultores, poderão pagar os vencimentos nos meses de setembro e outubro. Caso o mercado não melhore liquidez, há a possibilidade de ocorrer novo alongamento.
O governo federal atendeu pedido da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) em relação ao alongamento dos custeios com vencimento nos meses de julho e agosto aos produtores de arroz do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Com isso, os produtores que acessaram crédito pelo Banco do Brasil (BB), que engloba parcela considerável dos orizicultores, poderão pagar os vencimentos nos meses de setembro e outubro. Caso o mercado não melhore liquidez, há a possibilidade de ocorrer novo alongamento.
Na avaliação do presidente da entidade, Henrique Dornelles, o alongamento vem em boa hora, em tempo dos produtores se reorganizarem para realizarem o faturamento mais tarde e, assim, poderem desfrutar de maior demanda e cotações mais valorizadas.
"Isto deverá dar um alívio aos produtores que poderão faturar seu produto a preços remuneradores no mesmo momento em que indústrias de fora do Rio Grande do Sul passam a buscar arroz aqui no Estado, aumentando a demanda", ressalta.
Na última semana, o vice-presidente da Federarroz, Alexandre Velho, fez a defesa da medida junto aos representantes da Câmara de Crédito, Seguro e Comercialização, organizada pelo Ministério da Agricultura, mostrando a necessidade de uma medida urgente para os produtores que estão com a situação de risco.
Velho informou que o custo de produção chegava a R$ 44,00, e preços médios eram de R$ 40,21, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, e que os arrozeiros não poderiam pagar os vencimentos com os patamares abaixo do custo de produção. 
A Federarroz recomenda que se, em 30 dias, o mercado ganhar liquidez, os produtores devem realizar os seus faturamentos.
 
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