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Economia

- Publicada em 13 de Julho de 2017 às 17:20

Juros de longo prazo fecham em leve alta com realização de lucros

Agência Estado
Os juros futuros terminaram a sessão desta quinta-feira em leve alta nos contratos de longo prazo e perto dos níveis anteriores nos demais vértices. Tal comportamento foi visto desde o período da manhã, refletindo uma correção moderada ao movimento de queda de ontem, considerado por alguns agentes como "exagerado" diante das incertezas dos cenários político e econômico. Alguns fatores colaboraram para o ajuste, entre eles o avanço do rendimento dos Treasuries e o leilão de Letras do Tesouro Nacional (LTN), com oferta bem maior do que a operação anterior.
Os juros futuros terminaram a sessão desta quinta-feira em leve alta nos contratos de longo prazo e perto dos níveis anteriores nos demais vértices. Tal comportamento foi visto desde o período da manhã, refletindo uma correção moderada ao movimento de queda de ontem, considerado por alguns agentes como "exagerado" diante das incertezas dos cenários político e econômico. Alguns fatores colaboraram para o ajuste, entre eles o avanço do rendimento dos Treasuries e o leilão de Letras do Tesouro Nacional (LTN), com oferta bem maior do que a operação anterior.
No fim da sessão regular, a liquidez era bastante baixa. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (70.025 contratos) terminou com taxa de 8,715%, de 8,720% no ajuste de ontem. A taxa do DI para janeiro de 2019 (164.430 contratos) passou de 8,64% para 8,65%. A taxa do DI para janeiro de 2021 (187.315 contratoS) fechou em 9,82%, de 9,76%.
Após reagir ontem com aceleração da queda das taxas à condenação do ex-presidente Lula a nove anos e meio de prisão por corrupção, hoje o mercado optou por uma postura mais cautelosa, diante da avaliação de que o cenário eleitoral para 2018 segue em aberto, uma vez que cabe recurso à decisão do juiz Sérgio Moro em primeira instância e que o julgamento em segunda instância pode não ocorrer antes do pleito.
No exterior, os juros dos Treasuries estão em alta, refletindo a sinalização dada pela presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, de que a venda de ativos não será um instrumento de política monetária e os juros continuarão sendo a principal ferramenta.
No leilão de LTN, o Tesouro vendeu integralmente o lote de 10 milhões de títulos em três vencimentos, mais que o dobro colocado na semana passada, de 4 milhões. Normalmente, a venda destes papéis traz pressão à curva do DI em função das operações de hedge contra o risco prefixado.
Em Brasília, os agentes monitoram a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, onde está sendo votado o relatório do deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) recomendando a aceitação da denúncia contra o presidente Michel Temer.
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