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Economia

- Publicada em 12 de Julho de 2017 às 09:24

Placar de senadores gaúchos termina em 2 a 1 em favor da reforma trabalhista

Ana Amélia Lemos e Lasier Martins votaram pela reforma, e Paulo Paim disse não

Ana Amélia Lemos e Lasier Martins votaram pela reforma, e Paulo Paim disse não


O placar em favor do atual projeto de reforma trabalhista terminou em 2 a 1 entre os senadores gaúchos. Ana Amélia Lemos (PP) e Lasier Martins (PSD) votaram pela reforma, e o petista Paulo Paim contra o texto-base. A votação na casa terminou em 50 votos pela reforma, 26 contra e uma abstenção e ainda descartou os destaques apresentados. Eventuais alterações está agora nas mãos de Temer.  
O placar em favor do atual projeto de reforma trabalhista terminou em 2 a 1 entre os senadores gaúchos. Ana Amélia Lemos (PP) e Lasier Martins (PSD) votaram pela reforma, e o petista Paulo Paim contra o texto-base. A votação na casa terminou em 50 votos pela reforma, 26 contra e uma abstenção e ainda descartou os destaques apresentados. Eventuais alterações está agora nas mãos de Temer.  
Tanto Ana Amélia como Lasier optaram pela proposta apostando em alterações na sanção do presidente, como na jornada intermitente e trabalho de gestante e grávida em ambientes insalubres. Também o fim do imposto sindical obrigatório teve promessa de ser flexibilizado pelo peemedebista. Paim foi relutante e esperava que no plenário fossem alterados os itens que muitos colegas - como os dois gaúchos - esperam que Temer mexa, fazendo exceções ou vetando.
No dia tenso, que teve interrupção da sessão após senadoras do PT e PC do B impedirem o colega Eunício Oliveira de ocupar a cadeira de presidente - ele depois determinou que as luzes fossem apagadas, os três senadores se dividiram entre as posições. "Essa proposta revoga a Lei Áurea", declarou Paim no fim da manhã, quando a sessão ainda principiava e nem havia sido interrompida, o que correu por sete horas.
Ana Amélia reagiu dizendo que "venezuelaram o Senado" e afrontaram a democracia. Sobre os ajustes, a senadora opina que "os trabalhadores querem ter liberdade de suas ações". A senadora ainda reforçou que já atuou em prol de várias pautas que favorecem os trabalhadores e acredita que os sindicatos que trabalham bem "continuarão a ter apoio" da sua base, em alusão ao fim do imposto sindical.
"Não estou preocupada com resultado e votos em 2018, mas em cumprir a responsabilidade de senadora", adverte Ana Amélia, que busca tranquilizar garantindo que a proposta não coloca em risco direitos sociais previstos na Constituição, como férias, 13o salário. Sobre as mudanças na apreciação do Planalto, ela diz que "é mais fácil derrubarmos o Temer do que não cumprir este acordo".
Lasier lembrou que fez voto separado na CCJ para que itens fossem modificados. E disse que falou com líder Romero Jucá (PMDB). "Principalmente o famigerado trabalho intermitente, que é muito ruim e parece que será modificado", indicou Lasier, citando ainda que o trabalho de gestantes em locais insalubres já teria sido resolvido. 
O petista criticou a base governista, que tinha adotado o "é dando que se recebe", negociando cargos na madrugada. Jornada intermitente, trabalho de gestante e lactente em local insalubre e intervalo de almoço foram apontados como alguns temas mais sensíveis pelo senador petista. "0 Senado é a casa revisora, tem de ajustar o que está errado", cobrou Paim, reagindo à postura dos dois conterrâneos. Ana Amélia e Lasier apostam na mudança pelo presidente, para que o texto-base não tivesse de retornar à Câmara dos Deputados, onde já foi aprovado. "Nesses tempos, o que importa é o capital e que se dane o trabalho", protesta o parlamentar do PT.
No placar geral da casa, há votos que chamam a atenção. O ex-presidente Fernando Collor de Mello votou contra. O ex-governador do Distrito Federal que começou a trajetória ligada ao PT, passou pelo PDT e hoje está no PPS, Cristovam Buarque votou sim. O peemedebista que foi ministro de Dilma Rousseff Eduardo Braga também foi contrário. Dos 11 senadores do PSDB, um votou não - Eduardo Amorim (PSDB-SE). Entre os 21 senadores do PMDB, quatro não seguiram a orientação e foram contrários.  

Como votaram os senadores gaúchos:

  • Ana Amélia Lemos (PP): SIM
  • Lasier Martins (PSD): SIM
  • Paulo Paim (PT): NÃO

Senadores dos demais estados:

  • Aécio Neves (PSDB-MG): SIM
  • Airton Sandoval (PMDB-SP): SIM
  • Alvaro Dias (PODE-PR): NÃO
  • Ângela Portela (PDT-RR): NÃO
  • Antonio Anastasia (PSDB-MG): SIM
  • Antonio Carlos Valadares (PSB-SE): NÃO
  • Armando Monteiro (PTB-PE): SIM
  • Ataídes Oliveira (PSDB-TO): SIM
  • Benedito de Lira (PP-AL): SIM
  • Cássio Cunha Lima (PSDB-PB): SIM
  • Cidinho Santos (PR-MT): SIM
  • Ciro Nogueira (PP-PI): SIM
  • Cristovam Buarque (PPS-DF): SIM
  • Dalirio Beber (PSDB-SC): SIM
  • Dário Berger (PMDB-SC): SIM
  • Davi Alcolumbre (DEM-AP): SIM
  • Edison Lobão (PMDB-MA): SIM
  • Eduardo Amorim (PSDB-SE): NÃO
  • Eduardo Braga (PMDB-AM): NÃO
  • Eduardo Lopes (PRB-RJ): SIM
  • Elmano Férrer (PMDB-PI): SIM
  • Eunício Oliveira (PMDB-CE): Presidente
  • Fátima Bezerra (PT-RN): NÃO
  • Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE): SIM
  • Fernando Collor (PTC-AL): NÃO
  • Flexa Ribeiro (PSDB-PA): SIM
  • Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN): SIM
  • Gladson Cameli (PP-AC): SIM
  • Gleisi Hoffmann (PT-PR): NÃO
  • Humberto Costa (PT-PE): NÃO
  • Ivo Cassol (PP-RO): SIM
  • Jader Barbalho (PMDB-PA): SIM
  • João Alberto Souza (PMDB-MA): SIM
  • João Capiberibe (PSB-AP): NÃO
  • Jorge Viana (PT-AC): NÃO
  • José Agripino (DEM-RN): SIM
  • José Maranhão (PMDB-PB): SIM
  • José Medeiros (PSD-MT): SIM
  • José Pimentel (PT-CE): NÃO
  • José Serra (PSDB-SP): SIM
  • Kátia Abreu (PMDB-TO): NÃO
  • Lasier Martins (PSD-RS): SIM
  • Lídice da Mata (PSB-BA): NÃO
  • Lindbergh Farias (PT-RJ): NÃO
  • Lúcia Vânia (PSB-GO): ABSTENÇÃO
  • Magno Malta (PR-ES): SIM
  • Marta Suplicy (PMDB-SP): SIM
  • Omar Aziz (PSD-AM): SIM
  • Otto Alencar (PSD-BA): NÃO
  • Paulo Bauer (PSDB-SC): SIM
  • Paulo Paim (PT-RS): NÃO
  • Paulo Rocha (PT-PA): NÃO
  • Pedro Chaves (PSC-MS): SIM
  • Raimundo Lira (PMDB-PB): SIM
  • Randolfe Rodrigues (REDE-AP): NÃO
  • Regina Sousa (PT-PI): NÃO
  • Reguffe (S/PARTIDO-DF): NÃO
  • Renan Calheiros (PMDB-AL): NÃO
  • Ricardo Ferraço (PSDB-ES): SIM
  • Roberto Muniz (PP-BA): SIM 
  • Roberto Requião (PMDB-PR): NÃO
  • Roberto Rocha (PSB-MA): SIM
  • Romário (PODE-RJ): NÃO
  • Romero Jucá (PMDB-RR): SIM
  • Ronaldo Caiado (DEM-GO): SIM
  • Rose de Freitas (PMDB-ES): SIM
  • Sérgio Petecão (PSD-AC): SIM
  • Simone Tebet (PMDB-MS): SIM 
  • Tasso Jereissati (PSDB-CE): SIM
  • Telmário Mota (PTB-RR): NÃO
  • Valdir Raupp (PMDB-RO): SIM
  • Vanessa Grazziotin (PCDOB-AM): NÃO
  • Vicentinho Alves (PR-TO): SIM
  • Waldemir Moka (PMDB-MS): SIM
  • Wellington Fagundes (PR-MT): SIM
  • Wilder Morais (PP-GO): SIM
  • Zeze Perrella (PMDB-MG): SIM
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