GeraçãoE

Em relação à matéria "Outlet é uma tendência de consumo no Brasil" (caderno GeraçãoE, Jornal do Comércio, 06/07/2017), a dinâmica do consumo mundial "mudou drasticamente". Antes era provocada pelo desempenho da economia e as previsões para o futuro próximo e distante, depois, pelas tendências do mercado global. Outlet é, sim, uma realidade e uma necessidade, mas não pode ser um "remendo", pois seus custos finais tendem a ser semelhantes aos de shoppings. (Edilson Silva)

Pobre Brasil. Quando se pensa que já se viu tudo, o pior acontece. Após maracutaias nas madrugadas palacianas do Centro-Oeste, confirmadas pela Polícia Federal, tivemos jantares entre os acusados da maior quadrilha criminosa em pleno mandato com ministro para tratar de "reforma política". Para completar, o presidente da Social Democracia, flagrado junto com familiares, tem seus direitos políticos plenos recuperados, com restituição do mandato. O deputado da mala é mandado para casa, sem sequer ter a cabeleira tosada, e a presidente do banco do mensalão é posta em liberdade. E o tesoureiro do PT, que havia sido culpado na base da convicção, é solto por absoluta falta de provas. Que respeito tem um governo golpista que deseja tirar recursos da educação para emitir passaporte para festas na Disneylândia, apesar da "crise", entre outras coisas? Fora Temer, com Diretas Já! (Paraguaçú Guedes da Silveira)

Para mim, está havendo mesmo uma campanha nas televisões para tirar Michel Temer (PMDB) da presidência da República. Tem jornal da tevê que abre o noticiário e fica cerca de 10 minutos repetindo as mesmas acusações e filmes, há quase dois meses. Quem tem que declarar se ele é culpado é a Justiça, a Câmara dos Deputados, o Supremo (STF), não a imprensa. Eu achava que Dilma Rousseff (PT) era culpada, mas vejo que, igualmente, sofreu campanha, até cair. (Edmilson Rebersol, Porto Alegre)

Empresas estão recebendo faturas por adesão "compulsória" ao tal Plano Comercial 21 com valores de R$ 59,51, incluindo pacote de fixo para móvel corporativo. Ocorre que se trata de imposição unilateral da Embratel sem que a empresa tenha solicitado adesão a tal plano. Trata-se de uma imposição dirigida às pessoas jurídicas, não havendo possibilidade de reclamar à Anatel, que só atende pessoas físicas. Mesmo solicitando o cancelamento do serviço que não foi contratado, as faturas anteriores não são anuladas. Restará aguardar que a Embratel tome alguma medida restritiva de crédito para acionar o Judiciário na busca de reparação extrapatrimonial com base na Súmula 227 do Superior Tribunal de Justiça. (Antonio Carlos Paz, advogado, Porto Alegre)