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Política

- Publicada em 28 de Junho de 2017 às 21:06

Raquel Dogde é a primeira mulher a ser nomeada para a PGR, diz porta-voz de Temer

Agência Estado
O porta-voz do presidente Michel Temer, Alexandre Parola, anunciou nesta quarta-feira (28), que Temer escolheu para a sucessão de Rodrigo Janot a subprocuradora Raquel Dogde para o cargo de procurador-geral da República. Em um curto pronunciamento feito às pressas a pedido do presidente, Parola fez o anúncio e se limitou a dizer que Raquel "é a primeira mulher a ser nomeada para a Procuradoria-Geral da República".
O porta-voz do presidente Michel Temer, Alexandre Parola, anunciou nesta quarta-feira (28), que Temer escolheu para a sucessão de Rodrigo Janot a subprocuradora Raquel Dogde para o cargo de procurador-geral da República. Em um curto pronunciamento feito às pressas a pedido do presidente, Parola fez o anúncio e se limitou a dizer que Raquel "é a primeira mulher a ser nomeada para a Procuradoria-Geral da República".
"O presidente da República escolheu na noite de hoje a subprocuradora-geral da República dra. Raquel Elias Dodge para o cargo de procuradora-geral da República. A dra. Raquel Dodge é a primeira mulher a ser nomeada para a Procuradoria-Geral da República", foi a mensagem lida há pouco.
Neste momento, segundo fontes, Temer está reunido com Raquel em seu gabinete. O presidente recebeu a lista tríplice hoje das mãos do presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti. Aliados garantiam que Temer faria a escolha logo, respeitaria a lista, mas descartaria o primeiro colocado Nicolao Dino, por sua proximidade com Janot.
Temer, no entanto, não tinha um prazo definido para fazer a escolha, já que Janot fica no cargo até 17 de setembro. A escolha do sucessor de Janot se dá em um cenário de tensão entre o Ministério Público Federal e o Poder Executivo por conta dos desdobramentos da Operação Lava Jato e da primeira denúncia - de possíveis três - contra Temer oferecida na segunda-feira, 26.
A tradição de formação da lista tríplice iniciou-se em 2001. Segundo a ANPR, "trata-se de um processo que atende ao clamor dos procuradores da República de indicar aquele que acreditam ser o mais preparado para gerir a instituição".
De 2001 até agora, a lista tríplice para o cargo de Procurador-Geral da República só não foi acatada em sua primeira edição. A partir de 2003, o então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, passou a reconhecer e prestigiar a escolha dos procuradores da República para o cargo de chefe do órgão.
Raquel Elias Ferreira Dodge é subprocuradora-geral da República e oficia no Superior Tribunal de Justiça em matéria criminal. Integra a 3ª Câmara de Coordenação e Revisão, que trata de assuntos relacionados ao Consumidor e à Ordem Econômica. É membro do Conselho Superior do Ministério Público pelo terceiro biênio consecutivo. Foi coordenadora da Câmara Criminal do MPF, membro da 6ª Câmara e procuradora federal dos Direitos do Cidadão Adjunta.
Ela atuou na equipe que redigiu o I Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil, e na I e II Comissão para adaptar o Código Penal Brasileiro ao Estatuto de Roma. Atuou ainda na Operação Caixa de Pandora e, em primeira instância, na equipe que processou criminalmente Hildebrando Paschoal e o Esquadrão da Morte. É Mestre em Direito pela Universidade de Harvard. Ingressou no MPF em 1987.
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