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Política

- Publicada em 26 de Junho de 2017 às 19:28

Votação sobre aumento do teto municipal é adiada

Thiago diz que manter veto seria idiossincrasia

Thiago diz que manter veto seria idiossincrasia


ANDIELLI SILVEIRA/DIVULGAÇÃO/JC
Carlos Villela
Em um dia de pauta cheia, a sessão de ontem na Câmara da Capital se encerrou sem a apreciação de nenhum projeto. O motivo foi a retirada do quórum pela base para que não se votasse o veto parcial ao projeto que modificava o plano de carreira dos funcionários municipais.
Em um dia de pauta cheia, a sessão de ontem na Câmara da Capital se encerrou sem a apreciação de nenhum projeto. O motivo foi a retirada do quórum pela base para que não se votasse o veto parcial ao projeto que modificava o plano de carreira dos funcionários municipais.
O projeto original, de autoria da prefeitura, definia que secretários cedidos de esferas federais ou estaduais tivessem uma gratificação para terem a remuneração equiparada. Mas uma emenda de um grupo de vereadores estendeu a abrangência do projeto, fixando o teto salarial do Estado como referência. No projeto do Executivo, o limite salarial seria de R$ 19,4 mil, que é o ordenado do prefeito. O vereador Dr. Thiago (DEM) afirmou que não se pode interpretar a questão como aumento de salário, e sim como garantia de cumprir direitos, e afirmou que o Executivo precisa aumentar o diálogo com o servidor.
O governo pediu que a base não desse quórum para garantir que o projeto não fosse votado, temendo uma possível derrota. De acordo com a vereadora Mônica Leal (PP), esse pedido veio com o argumento de que a prefeitura vai aprimorar o projeto original.
O projeto que trata do reajuste da alíquota de contribuição da Previdência dos servidores públicos do município (Previmpa) também foi debatido. Um agenda do prefeito no fim de semana provocou polêmica entre os vereadores. "O prefeito está dançando zumba, está ficando mais leve", disse Cassiá Carpes (PP), brincando com o fato de Marchezan ter participado de uma aula de dança na Ilha da Pintada no sábado e associando a descontração a boas notícias vindas do Paço, como o aporte de imóveis para cobrir o déficit do Previmpa. Já a vereadora Sofia Cavedon (PT) criticou Marchezan por estar "despacito" promovendo um arrocho salarial, aludindo ao nome da música dançada pelo prefeito.
Marchezan também foi bastante criticado pela vereadora Fernanda Melchionna (PSOL) por ter gravado um vídeo com o youtuber Arthur do Val no mesmo dia em que membros do Movimento Brasil Livre (MBL) e servidores municipais entraram em conflito na frente do Paço. Melchionna também declarou solidariedade à jornalista Vitória Famer, da Rádio Guaíba, que foi alvo de ataques virtuais após a cobertura do protesto.
 
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