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Política

- Publicada em 25 de Junho de 2017 às 19:04

Juízes 'linha dura' são revisores de Sérgio Moro

À frente da oitava turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que revisa as decisões de Sérgio Moro, o curitibano Gebran Neto é conhecido pela rigorosidade, assim como os outros dois componentes do colegiado, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus.
À frente da oitava turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que revisa as decisões de Sérgio Moro, o curitibano Gebran Neto é conhecido pela rigorosidade, assim como os outros dois componentes do colegiado, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus.
Quase metade das penas dadas por Moro foram elevadas na segunda instância, algumas delas em mais de 10 anos. Na quarta-feira, o processo contra o ex-sócio da Engevix, Gerson de Mello Almada, chegou à sala de julgamentos da turma com uma condenação a 19 anos de reclusão. Saiu com uma pena de 34 anos e 20 dias.
Antes mesmo de o Supremo Tribunal Federal (STF) definir que réus podem ser presos em segunda instância, a oitava turma já determinava a execução das penas de pessoas que condenavam. 
Sediada em Porto Alegre, a oitava turma do TRF-4 tem apenas um gaúcho, o revisor da Lava Jato Leandro Paulsen. Especialista na área tributária, surpreendeu colegas de direito ao se tornar um juiz "linha dura" na área penal ao assumir a vaga no TRF.
Juiz federal desde 1993, torcedor do Internacional, Paulsen fez carreira e tem família na Capital. Trabalhou por três anos e meio, ainda sem se formar, no gabinete de um juiz do TRF que, antes, era procurador da República. Em 2014, figurou ao lado de Sérgio Moro em lista tríplice da Associação de Juízes Federais do Brasil (Ajufe) para substituir o ministro Joaquim Barbosa no Supremo.
Dos três, o que está mais tempo no tribunal é o catarinense Laus. Ex-procurador da República por 10 anos, foi promovido ao tribunal em 2002. Sempre foi tido como um magistrado severo, mas, na turma, é visto pelos advogados como o menos rígido.
Alguns processos de repercussão serão analisados pela oitava turma nos próximos meses. Um deles é o do ex-ministro José Dirceu, solto pelo STF em maio, enquanto ainda aguarda a decisão do trio.
 
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