O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu que a população lhe desse uma maioria parlamentar para aprovar suas reformas econômicas. Ontem, nas urnas, ele recebeu o aval requisitado, apesar de ter amargado também uma alta abstenção - mais da metade dos franceses (57%) não votou. Há 47 milhões de eleitores inscritos, e o voto não é obrigatório.
As pesquisas de boca de urna do segundo turno das eleições legislativas sugerem que o movimento centrista de Macron, o República em Frente!, terá 355 cadeiras na Assembleia Nacional, equivalente à Câmara dos Deputados brasileira. A estimativa é do instituto Ipsos.
Se confirmada, será uma maioria absoluta dos 577 assentos, com a qual ele poderá implementar medidas controversas, como as mudanças na legislação trabalhista. A maior resistência, ainda que reduzida, será a do partido conservador Republicanos, com 125 cadeiras, segundo a boca de urna.