Treze coletivos foram depredados durante a manhã de mobilizações em Porto Alegre nesta sexta-feira (30), dia em que centrais sindicais convocaram uma
paralisação geral no País. O número de ônibus apedrejados foi divulgado no início desta tarde pela Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP).
Segundo a nota, os ônibus dos operadores privados foram alvo de vandalismo e tiveram o vidro lateral ou o para-brisas quebrado por pedras. Do total, oito são do consórcio Viva Sul, quatro do consórcio Mais e um do consórcio Mob.
Ninguém ficou ferido nos episódios, porém os veículos precisaram ser retirados de circulação. O diretor executivo da ATP, Gustavo Simionovschi, afirmou que, mesmo com prejuízo financeio às empresas, " sociedade é a que mais perde já que a operação fica deficitária até que os veículos depredados sejam consertados".
Mais cedo, a Brigada Militar (BM) confirmou três prisões, duas feitas devido à depredação de um ônibus da Carris, e outra de um manifestante que portava rojões e pedras. O motorista do coletivo teria feito reconhecimento dos acusados, disse o órgão de segurança. A BM diz que levou os detidos para a 2ª Delegacia de Polícia.