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Economia

- Publicada em 27 de Junho de 2017 às 19:03

Setcergs é contrário à possibilidade de liberação de cancelas da estrada

Jefferson Klein
Com a iminência do fim da concessão da Concepa sobre a freeway (a validade do acordo expira na próxima terça-feira, dia 4 de julho), uma possibilidade que está sendo debatida é que as cancelas dos pedágios da rodovia sejam liberadas até que seja firmado um novo contrato formal. Um dos principais interessados nesse assunto, o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs) é contrário a essa ideia, considerando-a muito radical.
Com a iminência do fim da concessão da Concepa sobre a freeway (a validade do acordo expira na próxima terça-feira, dia 4 de julho), uma possibilidade que está sendo debatida é que as cancelas dos pedágios da rodovia sejam liberadas até que seja firmado um novo contrato formal. Um dos principais interessados nesse assunto, o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs) é contrário a essa ideia, considerando-a muito radical.
O presidente do Setcergs, Afrânio Kieling, critica o governo federal por não ter tratado dos reflexos do final da concessão antes do prazo chegar ao limite. O dirigente defende a extinção do contrato atual e que seja feito um novo acordo. "Tem que se fazer um elogio, a freeway todo mundo paga e ninguém reclama, é uma boa estrada", ressalta o empresário.
Sobre a alternativa de desobstruir as cancelas dos pedágios até ter uma definição sobre o assunto, o vice-presidente de Logística da Setcergs, Frank Woodhead, considera que é um posicionamento extremo. "Com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) sem preparo, sem orçamento, rapidamente a Freeway entraria em uma degradação muito forte", prevê.
O Setcergs participaria, nesta quinta-feira, de uma reunião com representantes do Ministério dos Transportes e da ANTT, em Brasília, para tratar do assunto, mas o encontro foi cancelado.
Woodhead adianta que outra possibilidade levantada é renovar por um ou dois anos a concessão, desde que seja baixada a tarifa, fixando um patamar suficiente para a manutenção e a operação da estrada.
"Ninguém quer que a rodovia vá para o espaço e que perca a qualidade", frisa o empresário. Contudo, Woodhead reforça que é um absurdo que o governo federal não tenha feito nada a respeito da proximidade do fim da concessão.
 
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