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Prática é danosa ao mercado, segundo Leonardo Pereira
/MARCOS DE PAULA/ESTAD/JC
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está discutindo internamente a classificação como crime do insider trading secundário, ou seja, que venha de fontes não primárias, como executivos diretos de uma companhia.
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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está discutindo internamente a classificação como crime do insider trading secundário, ou seja, que venha de fontes não primárias, como executivos diretos de uma companhia.
"Todos os tipos de insider (uso de informação privilegiada) são ruins e hoje há um tratamento diferenciado, como se o insider primário fosse pior do que o secundário", afirmou o presidente da autarquia, Leonardo Pereira, em conversa com jornalistas durante o 19º Encontro Internacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais.
De acordo com Pereira, o insider secundário já é passível de processos administrativos, mas não criminais, como acontece com o insider primário. Para essa mudança seria necessária alteração na atual legislação que trata do tema. "Acho que o insider é muito danoso para o mercado de capitais, porque mina a informação que é muito relevante. A tecnologia cria a possibilidade de mau uso da informação e é preciso ter cuidado com isso", acrescentou.