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Economia

- Publicada em 20 de Junho de 2017 às 19:42

Desembolsos do Bndes caem 13% nos cinco primeiros meses do ano

Agência Brasil
Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) totalizaram R$ 27,7 bilhões nos primeiros cinco meses deste ano. O resultado é 13% inferior ao de igual período do ano passado, informou hoje (20) a instituição. Para isso, contribuiu o desempenho da indústria e do comércio e serviços, cujas quedas nos desembolsos alcançaram 34% e 14%, respectivamente. Juntos, os dois setores responderam por mais de 40% dos recursos liberados pela instituição entre janeiro e maio. O melhor desempenho, no período, foi registrado no setor agrícola, que representou 20% do total liberado, mantendo o patamar de 2016 nos desembolsos (R$ 5,5 bilhões). Para infraestrutura, foram desembolsados R$ 10,2 bilhões, retração de 1%. A assessoria do Bndes destacou, entretanto, que houve alta significativa dos desembolsos nos segmentos de telecomunicações (479%) e energia elétrica (48%).
Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) totalizaram R$ 27,7 bilhões nos primeiros cinco meses deste ano. O resultado é 13% inferior ao de igual período do ano passado, informou hoje (20) a instituição. Para isso, contribuiu o desempenho da indústria e do comércio e serviços, cujas quedas nos desembolsos alcançaram 34% e 14%, respectivamente. Juntos, os dois setores responderam por mais de 40% dos recursos liberados pela instituição entre janeiro e maio. O melhor desempenho, no período, foi registrado no setor agrícola, que representou 20% do total liberado, mantendo o patamar de 2016 nos desembolsos (R$ 5,5 bilhões). Para infraestrutura, foram desembolsados R$ 10,2 bilhões, retração de 1%. A assessoria do Bndes destacou, entretanto, que houve alta significativa dos desembolsos nos segmentos de telecomunicações (479%) e energia elétrica (48%).
De acordo com o boletim de desempenho divulgado pelo Bndes, o Nordeste brasileiro mostrou o maior aumento de desembolsos no acumulado até maio (29%), seguido do Norte (17%) e do Centro-Oeste (11%), enquanto Sul e Sudeste tiveram redução de 25% e 26%. Em termos de volume de recursos, porém, a Região Sudeste permaneceu liderando, com um total de R$ 10,8 bilhões nos cinco meses até maio.
Por porte, apenas as médias empresas tiveram crescimento nas liberações efetuadas pelo Bndes no período pesquisado (44%), com R$ 3,5 bilhões. As micro, pequenas e médias empresas ficaram com 38% de todos os empréstimos do banco nos cinco primeiros meses do ano.
Máquinas e equipamentos
Apesar do cenário ainda de pouca demanda, o Bndes registrou crescimento na aprovação de crédito destinado à aquisição de máquinas e equipamentos. A alta acumulada nos cinco primeiros meses de 2017 atingiu 42% sobre igual período de 2016. Foram aprovadas mais de 29.700 operações da Finame, que é a linha de financiamento de bens de capital do banco, no montante de R$ 8,9 bilhões. Segundo o Bndes, os desembolsos da Finame tiveram em maio a primeira alta na comparação com o mesmo mês do ano anterior, desde setembro de 2014. Foram desembolsados R$ 1,5 bilhão em maio, superando em 11% o número apurado em igual mês de 2016.
Na avaliação do Bndes, os dados sinalizam para a recuperação da economia, porque a Finame é um dos primeiros indicadores de retomada, na medida em que reflete investimentos de curto prazo em modernização. Favorecem também a tomada de decisões de investimento, o crescimento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre e a redução da taxa básica de juros Selic pelo Banco Central, diante da inflação baixa, destacou a instituição.
Excluindo máquinas agrícolas, ônibus e caminhões, as aprovações de crédito do banco para bens de capital subiram 168% entre janeiro e maio, em relação ao mesmo período de 2016. O Bndes salientou que quase 65% dos recursos liberados pela Finame entre janeiro e maio se destinaram a empreendedores individuais e a micro, pequenas e médias empresas.
O banco tem atuado também como fonte de capital de giro de curto prazo para que as empresas possam preservar suas atividades ante a conjuntura ainda desfavorável. Foram desembolsados, entre janeiro e maio, R$ 2,7 bilhões pela linha de capital de giro Progeren, revelando incremento de 365% em relação aos primeiros cinco meses de 2016.
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