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Economia

- Publicada em 13 de Junho de 2017 às 17:20

Juros corrigem parte da queda recente e fecham em alta com quadro político

Agência Estado
Os juros futuros fecharam em alta nesta terça-feira, em movimento técnico de correção após terem mostrado queda firme nas duas últimas sessões. As incertezas do cenário político recomendaram recomposição de parte dos prêmios e as taxas se firmaram em alta no período da tarde, após oscilarem perto dos ajustes durante a manhã. Embora o PSDB tenha decidido permanecer no governo, o mercado avalia que a base de apoio continua fragilizada e permanecem os riscos para as reformas econômicas.
Os juros futuros fecharam em alta nesta terça-feira, em movimento técnico de correção após terem mostrado queda firme nas duas últimas sessões. As incertezas do cenário político recomendaram recomposição de parte dos prêmios e as taxas se firmaram em alta no período da tarde, após oscilarem perto dos ajustes durante a manhã. Embora o PSDB tenha decidido permanecer no governo, o mercado avalia que a base de apoio continua fragilizada e permanecem os riscos para as reformas econômicas.
Ao final da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para outubro de 2017 (250.075 contratos) fechou com taxa de 9,605%, de 9,590% no ajuste de segunda; a taxa do DI janeiro de 2018 (213.045 contratos) subiu de 9,150% para 9,195%; e a taxa do DI janeiro de 2019 (293.775 contratos) encerrou em 9,24%, de 9,18%. Nos longos, a taxa do DI janeiro de 2021 (229.850 contratos) avançou de 10,27% para 10,36% (máxima).
Os juros até chegaram a abrir em baixa, dando continuidade à trajetória anterior, mas a queda foi perdendo força na medida em que o dólar passou a subir. À tarde, no entanto, o dólar virou para o negativo, mas as taxas futuras seguiram em alta. Embora o cenário siga bastante favorável para a queda da Selic nos próximos meses, os riscos para o andamento das reformas, que vinham sendo relativizados nos últimos dias, nesta terça pesaram sobre a curva.
O presidente Temer acumulou vitórias tanto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quanto ao conseguir manter o PSDB na base, mas a avaliação é que o ajuste fiscal segue ameaçado porque o governo deve dedicar-se a lutar por sua sobrevivência. "A chance de Temer sair agora é mais baixa, mas o governo não deve conseguir tocar reformas como deveria. A Previdência até passa, mas Deus sabe que tipo de texto", disse o estrategista de renda fixa da Coinvalores, Paulo Nepomuceno.
Segundo apurou o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), a decisão do PSDB não coloca um ponto final na divisão interna do partido. Nesta terça, algumas horas depois de a Executiva nacional optar pela permanência da legenda na base aliada, os "cabeças-pretas" se reuniram para discutir como se comportarão daqui em diante.
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