O dólar se valorizou na comparação com suas principais rivais em um dia de agenda cheia, que marca as eleições no Reino Unido, o testemunho do ex-diretor da Agência Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês), Mike Comey, e a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).
No fim da tarde desta quinta-feira, 8, em Nova Iorque, o dólar subiu para 110,03 ienes, de 109,82 ienes ontem; o euro caiu para US$ 1,1215 de US$ 1,1263; e a libra recuou para US$ 1,2946 de US$ 1,2964.
O euro se desvalorizou após o BCE ter removido a referência para um possível corte de juros no futuro, enquanto rebaixava suas estimativas para a inflação. "O BCE não deu nenhum sinal de uma elevação de juros, que anteriormente foi motivo de especulação", disseram analistas do Brown Brothers Harriman (BBH), em uma nota aos clientes.
Já a libra veio pressionada pelas expectativas com o resultado das eleições. Embora a vitória do Partido Conservador da primeira-ministra Theresa May seja esperada, as pesquisas de intenção de voto mostram uma disputa apertada.
Recentemente, as preocupações com a estabilidade do governo Trump vinham pressionando o dólar, em meio a investigações sobre as ligações de membros de sua equipe com autoridades russas. Hoje, porém, o testemunho de Comey no Senado não trouxe informações novas que pudessem prejudicar a política econômica de Trump.