O petróleo oscilou, mas fechou em alta nesta terça-feira, retomando parte do fôlego após recuar nas duas últimas sessões. Os investidores mantiveram o foco nos estoques dos Estados Unidos e também na política do Oriente Médio e seus possíveis impactos para a oferta da commodity.
O petróleo WTI para entrega em julho fechou em alta de 1,67%, a US$ 48,19 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto avançou 1,31%, a US$ 50,12 o barril, na ICE.
Os preços foram apoiados pela expectativa de analistas de que os dados dos EUA mostrem nesta semana a nona queda consecutiva nos estoques de petróleo. Analistas ouvidos pela S&P Global Platts esperam que o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) registre queda de 3,5 milhões de barris nos estoques de petróleo.
Na avaliação de Phil Flynn, do Price Futures Group, o recuo nos estoques pode ser ainda maior, diante do alto grau de cumprimento dos cortes liderados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
O petróleo chegou a mostrar mais volatilidade mais cedo, em dia de mais cautela entre os investidores. No meio do pregão, porém, os contratos ganharam força, após o Kuwait confirmar que o Catar segue comprometido com o acordo de corte na oferta da Opep, mesmo diante de tensões diplomáticas entre ele e vários outros países árabes.
O dólar mais fraco durante o pregão também ajudou o petróleo a se firmar em alta. Nesse caso, a commodity fica mais barata para os detentores de outras moedas, o que aumenta o apetite dos investidores.