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Economia

- Publicada em 05 de Junho de 2017 às 15:33

Japoneses concluem este mês estudo de megausina gaúcha

Governador Sartori ficou entusiasmado ao conhecer as instalações da usina da Tepco

Governador Sartori ficou entusiasmado ao conhecer as instalações da usina da Tepco


LUIZ CHAVES/PALÁCIO PIRATINI/DIVULGAÇÃO/JC
Guilherme Kolling
A Tokyo Eletric Power Company (Tepco) vai concluir até o fim deste mês o projeto para a megausina a carvão do Baixo Jacuí, com potência de 1.000 MW a ser instalada em Charqueadas, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). A informação foi confirmada ontem pelos integrantes da comitiva do governo gaúcho ao Japão, após visita à Usina de Hitachinaka, da Tepco, na localidade de Ibaraki, a 130 quilômetros de Tóquio.
A Tokyo Eletric Power Company (Tepco) vai concluir até o fim deste mês o projeto para a megausina a carvão do Baixo Jacuí, com potência de 1.000 MW a ser instalada em Charqueadas, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). A informação foi confirmada ontem pelos integrantes da comitiva do governo gaúcho ao Japão, após visita à Usina de Hitachinaka, da Tepco, na localidade de Ibaraki, a 130 quilômetros de Tóquio.
A tecnologia Ultra Super Crítica, utilizada em Hitachinaka e que seria modelo para o projeto no Estado, causou ótima impressão aos representantes do governo do Estado, Assembleia Legislativa e Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). Durante as duas horas na térmica japonesa que produz 2.000 MW, não havia cheiro ruim, fumaça na chaminé ou fuligem. Pelo contrário, a paisagem chegava a ser agradável, pois fica em um porto no Oceano Pacífico e era um dia ensolarado de primavera.
O único incômodo era a poluição sonora, mas o barulho vinha das obras de ampliação da usina, que vai produzir, em breve, mais 650 MW. Ao invés de material particulado, enxofre e CO2, o tratamento gera subprodutos, como gesso, cimento e cinzas utilizadas em aterros.
O governador José Ivo Sartori demonstrou entusiasmo e ressaltou que o Rio Grande do Sul está aberto a receber investimentos. "Tivemos uma bela reunião com o pessoal da Tepco e da tecnologia das usinas. Foram muito receptivos e há uma expectativa que isso se resolva", apontou, em relação à política do governo federal para o carvão.
Os japoneses têm interesse em exportar a tecnologia, da IHI Corporation. Depois da visita à usina, na parte da tarde, houve duas reuniões, a portas fechadas, com executivos da Tepco, IHI, NEDO (estatal de pesquisa japonesa) e PricewatherhouseCoopers (PwC), que sediou o último encontro no 15o andar de um arranha-céu com vista para o parque onde está o Palácio Imperial. A PwC pode auxiliar na modelagem do projeto da megausina para o Estado.
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