Cobre acompanha petróleo e cai mais de 1,0% em Londres e Nova Iorque

Os contratos futuros de cobre operam em queda nesta sexta-feira (2), pressionados pela baixa de preços do petróleo, que, por sua vez, caem por causa do aumento da produção americana da commodity energética e pelo rompimento dos Estados Unidos com o Acordo de Paris.

Por volta das 7h30min (de Brasília), o contrato para três meses negociado em Londres caía 1,47%, a US$ 5.617 a tonelada. Às 7h48min, o metal para entrega em julho negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) recuava 1,70%, a US$ 2,5875 por libra-peso.

Ontem (1º), o Departamento de Energia dos Estados Unidos anunciou um aumento da produção local de petróleo bruto na semana, apesar da queda dos estoques. No final da tarde, o presidente americano, Donald Trump, anunciou a saída do país do acordo climático, sob a alegação de aumentar a competitividade da maior economia do planeta.

Esses fatores pesaram sobre os preços do petróleo, que, de acordo com o analista do Saxo Bank Ole Hansen, influencia os "preços de todas as commodities".

O analista do Julius Baer Carsten Menke defende que, ainda que não haja uma relação fundamental, o sentimento do mercado "é o mesmo para a cesta de commodities".

Outros dois fatores afetam as negociações com o cobre nesta manhã. A valorização do dólar no exterior, que torna o metal mais caro para compradores de fora dos EUA, e problemas na cadeia de produção no Chile e na Indonésia.