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Política

- Publicada em 30 de Maio de 2017 às 18:31

Sérgio Moro nega a Antonio Palocci saque de rendimentos bloqueados

Palocci foi preso em setembro de 2016

Palocci foi preso em setembro de 2016


/HEULER ANDREY/AFP/JC
Uma semana antes de dispensar seu advogado e contratar um especialista em delações premiadas, o ex-ministro Antonio Palocci (PT) sofreu mais uma derrota na Justiça. O juiz federal Sérgio Moro, condutor dos processos da Operação Lava Jato, em Curitiba, negou a ele o direito de sacar os rendimentos de R$ 62 milhões, que o petista tinha no banco e foram bloqueados judicialmente em setembro de 2016, quando foi preso.
Uma semana antes de dispensar seu advogado e contratar um especialista em delações premiadas, o ex-ministro Antonio Palocci (PT) sofreu mais uma derrota na Justiça. O juiz federal Sérgio Moro, condutor dos processos da Operação Lava Jato, em Curitiba, negou a ele o direito de sacar os rendimentos de R$ 62 milhões, que o petista tinha no banco e foram bloqueados judicialmente em setembro de 2016, quando foi preso.
O alcance da ordem de Moro era congelar até R$ 128 milhões dos acusados por corrupção na Petrobras, equivalente ao total de propinas pagas pela Odebrecht ao PT, pela relação do grupo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Palocci teria sido o administrador da distribuição desses valores via "conta-corrente Italiano", codinome usado para identificar o petista no Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, o "departamento da propina".
O pedido de Palocci foi feito em um dos dois processos em que é réu da Lava Jato, em Curitiba. Nessa ação penal, que o levou para a cadeia, no dia 26 de setembro, alvo da 35ª fase da Lava Jato, batizada de Omertà, o petista é acusado de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, referente ao repasse de R$ 10 milhões da Odebrecht para o marqueteiro do PT João Santana. A ação penal deve ter sentença em julho.
Candidato a delator da Lava Jato, o ex-ministro terá que devolver valores que tenha guardado para conseguir os benefícios do acordo, que podem representar uma redução de pena e conversão da prisão preventiva em domiciliar. As negociações oficiais com os procuradores da força-tarefa sequer começaram, no entanto. Além de abrir mão do dinheiro que acumulou com ilícitos, o delator tem de apresentar novos dados para as investigações.
Ex-ministro da Fazenda de Lula, até 2006, e ex-ministro da Casa Civil de Dilma Rousseff (PT), em 2011, Palocci é acusado na Lava Jato de ser figura principal do esquema de arrecadação de recursos ilícitos para o PT e suas campanhas, ao lado do ex-ministro José Dirceu - já condenado a 21 anos de prisão.
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