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Política

- Publicada em 21 de Maio de 2017 às 22:04

Citado na delação da JBS, Sartori pede punição de culpados

O governador José Ivo Sartori (PMDB) teve seu nome relacionado ao recebimento de R$ 1,5 milhão em propina na eleição ao governo do Estado em 2014. Sartori é citado na delação premiada de Ricardo Saud, ex-diretor da JBS, investigado na Operação Lava Jato.
O governador José Ivo Sartori (PMDB) teve seu nome relacionado ao recebimento de R$ 1,5 milhão em propina na eleição ao governo do Estado em 2014. Sartori é citado na delação premiada de Ricardo Saud, ex-diretor da JBS, investigado na Operação Lava Jato.
Em um dos vídeos divulgados na sexta-feira, Saud afirma que o senador afastado Aécio Neves (PSDB), à época candidato à presidência da República, "pediu para dar R$ 1,5 milhão ao PMDB do Rio Grande do Sul". Ele completa explicando que PMDB e PT não formavam coligação nas eleições no Estado. "Lá o Ivo Sartori era dissidente, porque o PT tinha candidato lá. Aí o Aécio deu esse 1 milhão e meio desse dinheiro, dessa propina, para o Sartori", diz Saud, afirmando que se tratava de "doação oficial dissimulada".
Em nota, o governador diz que a doação da JBS para sua campanha foi declarada. "Repudio qualquer tentativa de me envolver nesse caso. Nunca participei desse mar de lama", diz um trecho da nota. O texto informa que a coordenação da campanha está à disposição para prestar esclarecimento e espera "investigação e punição rigorosa dos culpados". A nota é assinada por Sartori, que diz: "não me misturem com essa gente".
Além de Sartori, outros cinco gaúchos são citados em delações de executivos da JBS. São eles os ex-deputados Paulo Ferreira (PT) e Beto Albuquerque (PSB) e os deputados federais Onyx Lorenzoni (DEM), Alceu Moreira (PMDB) e Jerônimo Goergen (PP).
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