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Política

- Publicada em 03 de Maio de 2017 às 16:15

Manifestantes pró e contra José Dirceu estão na porta do presídio no Paraná

A porta do Complexo Médico-Penal em Pinhais, onde José Dirceu está preso e de onde sairá nesta quarta-feira (3), tem manifestantes divididos. De um lado há quem apoie o ex-ministro. De outro, quem se manifeste contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em permitir que, apesar de condenado em primeira instância na Lava-Jato, aguarde em liberdade até que haja o julgamento na segunda instância.
A porta do Complexo Médico-Penal em Pinhais, onde José Dirceu está preso e de onde sairá nesta quarta-feira (3), tem manifestantes divididos. De um lado há quem apoie o ex-ministro. De outro, quem se manifeste contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em permitir que, apesar de condenado em primeira instância na Lava-Jato, aguarde em liberdade até que haja o julgamento na segunda instância.
No começo desta tarde, o clima esquentou, quando chegaram manifestantes contrárias a Dirceu. A paulista Elisabeth Monteiro foi a Curitiba para o depoimento de Lula, que aconteceria esta semana, mas foi adiado para o dia 10. Em frente ao presídio, enrolada na bandeira do Brasil e com um megafone, ela confrontou manifestantes pró PT.
"Vamos acompanhar a saída do José Dirceu, dar um abraço nele", disse irônica. Houve bate-boca entre os manifestantes. Após a confusão, a instrumentadora cirúrgica desempregada Andrea Basílio se disse indignada. "Sou de São Paulo e vim para Curitiba porque hoje (nesta quarta-feira) seria o depoimento do Lula. Mas, como foi transferido ficamos, com a soltura deste bandido do José Dirceu."
Mesmo desempregada há mais de dois anos, Andrea diz que vende bolos e doces nos terminais de transporte em São Paulo para poder vir para Curitiba se manifestar. "A Lava-Jato não pode acabar. Vou voltar a Curitiba por quanto tempo durar a força-tarefa." 
Mais cedo, o presídio atraiu fãs do ex-ministro. Foram as ativistas de direitos humanos Ana Paula Perciano e Fernanda Tardin, que saíram de Vitória, no Espírito Santo, para fazer um curso em Curitiba. Elas aproveitaram a oportunidade para ver Dirceu.
"A gente viria de qualquer jeito. Ficamos tristes por perder o depoimento do Lula (que estava marcado para esta semana, mas foi remarcado para o dia 10). Mas estamos organizando vários ônibus para vir para cá nesse dia", diz Fernanda. "Ele é sempre e sempre será o nosso comandante", repetiram as duas, que não se declaram petistas. "Só queremos o que é certo juridicamente. Ele (Dirceu) ainda não foi condenado. É o que deveria valer até para os inimigos políticos", comentou Ana Paula.
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