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Internacional

- Publicada em 07 de Maio de 2017 às 19:48

Macron comemora vitória em discurso para milhares de franceses no Louvre

French president-elect Emmanuel Macron delivers a speech in front of the Pyramid at the Louvre Museum in Paris on May 7, 2017, after the second round of the French presidential election. Emmanuel Macron was elected French president on May 7, 2017 in a resounding victory over far-right Front National (FN - National Front) rival after a deeply divisive campaign.
Eric FEFERBERG/AFP

French president-elect Emmanuel Macron delivers a speech in front of the Pyramid at the Louvre Museum in Paris on May 7, 2017, after the second round of the French presidential election. Emmanuel Macron was elected French president on May 7, 2017 in a resounding victory over far-right Front National (FN - National Front) rival after a deeply divisive campaign. Eric FEFERBERG/AFP


Eric FEFERBERG/AFP/JC
Agência Brasil
O presidente eleito da França, Emmanuel Macron, comemorou neste domingo (7) a vitória no segundo turno das eleições presidenciais, com um discurso para seus eleitores. Ele destacou que o resultado obtido desde o lançamento de seu movimento político, o En Marche!, há pouco mais de um ano, "não tem precedente nem equivalente" na história do país. As informações são da Agência EFE.
O presidente eleito da França, Emmanuel Macron, comemorou neste domingo (7) a vitória no segundo turno das eleições presidenciais, com um discurso para seus eleitores. Ele destacou que o resultado obtido desde o lançamento de seu movimento político, o En Marche!, há pouco mais de um ano, "não tem precedente nem equivalente" na história do país. As informações são da Agência EFE.
"O que fizemos nesses meses não tem precedente nem equivalente. Todo mundo dizia que era impossível. Isso é porque não conheciam a França", afirmou Macron, na esplanada do Museu do Louvre, em um discurso para dezenas de milhares de pessoas.
O jovem político social liberal, de 39 anos, o mais novo presidente da história da França, reiterou que a tarefa que tem pela frente é imensa. E pediu votos nas eleições legislativas de junho para os candidatos de sua plataforma para construir uma maioria verdadeira, forte, uma maioria da mudança que o país aspira: "Essa maioria de mudança é que espero de vocês em seis semanas, porque continuo precisando", indicou.
Macron alertou que o que virá pela frente não será fácil, mas prometeu ao público que sempre dirá a verdade, que protegerá a França e que tem como objetivo unir e reconciliar o país.
O presidente eleito chegou ao palco erguido no Louvre em uma sequência de uma cenografia muito bem ensaiada, com o hino oficial da União Europeia tocando ao fundo. No local, lembrou que o museu guarda a história da França, do antigo regime à liberdade de Paris da ocupação nazista, e disse que, nesta noite, a Europa e o mundo olhavam para os franceses porque esperavam que "defendessemos em todas as partes o espírito do Iluminismo".
Macron reconheceu que uma parte dos votos conquistados hoje foi veio eleitores que não estão de acordo com suas ideias, mas que decidiram apoiá-lo "em favor da República e contra o extremismo". E a mensagem para eles foi direta: "Protegei a República", disse.
O centrista também falou sobre os franceses que votaram em sua adversária. Macron prometeu que fará o possível para que daqui cinco anos eles não tenham nenhuma razão para "votar no extremismo"
Com 70% da apuração concluída, Macron tem 62,7% dos votos. O resultado é um pouco inferior às estimativas de todos os institutos de pesquisa, já que os primeiros votos apurados procedem de zonas rurais, onde a candidata de extrema direita Marine Le Pen tem mais apoio.
Já as pesquisas de boca de urna indicam que o presidente eleito terá 65% dos votos, 30 pontos percentuais a mais que sua concorrente.
Desta forma, Macron terá a segunda vitória mais ampla em um segundo turno desde os tempos de Charles de Gaulle. A maior de todas as diferenças foi registrada pelo conservador Jacques Chirac, que conseguiu 82% dos votos em 2002 quando disputou com o ultradireitista Jean-Marie Le Pen, pai de Marine.
O término da apuração não está previsto para terminar nesta noite.
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