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Clima

- Publicada em 28 de Maio de 2017 às 22:27

Chuva torrencial afeta ao menos 52 cidades

Rio Uruguai invadiu o cais do porto, ponto turístico de São Borja

Rio Uruguai invadiu o cais do porto, ponto turístico de São Borja


DARLAN SANTOS/DARLAN SANTOS/PREFEITURA DE SÃO BORJA/JC
A chuva incessante que atinge o Estado desde sexta-feira causou prejuízos em pelo menos 52 cidades. Segundo levantamento da Defesa Civil estadual, são 146 famílias desalojadas e 67, desabrigadas. Ontem, seis municípios já haviam decretado situação de emergência: Campo Novo, Três Passos, Coronel Bicaco, Tiradentes do Sul, Sertão e Tenente Portela. Outras cidades, como Porto Lucena, Rondinha, Arroio Grande, Cristal, Pedras Altas, Redentora e Boqueirão do Leão, estudam a possibilidade de fazer o mesmo.
A chuva incessante que atinge o Estado desde sexta-feira causou prejuízos em pelo menos 52 cidades. Segundo levantamento da Defesa Civil estadual, são 146 famílias desalojadas e 67, desabrigadas. Ontem, seis municípios já haviam decretado situação de emergência: Campo Novo, Três Passos, Coronel Bicaco, Tiradentes do Sul, Sertão e Tenente Portela. Outras cidades, como Porto Lucena, Rondinha, Arroio Grande, Cristal, Pedras Altas, Redentora e Boqueirão do Leão, estudam a possibilidade de fazer o mesmo.
Uma das situações mais graves é a de São Sebastião do Caí. No domingo, o rio Caí estava 12,65 metros acima do nível normal. Até o fechamento desta edição, 960 residências haviam sido afetadas de alguma forma, o que provocou a remoção de 100 famílias desde a manhã de sábado. As pessoas que não tinham para onde ir foram levadas ao Centro Integrado Navegantes. Pontos de inundação foram registrados nos bairros Navegantes, Quilombo e Vila Rica, e nas estradas de várzea da Vila Rica e Rio Branco. "O que preocupa é a próxima semana, com previsão de mais chuva forte entre terça e quarta-feira, pois o rio terá recuado, mas ainda estará bem cheio, podendo transbordar novamente e muito mais rápido", argumenta o prefeito Clóvis Duarte.
Ainda de acordo com a Defesa Civil, houve deslizamento de barreira no distrito de Palmas, em Arroio do Meio, gerando a interdição da estrada. Em Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, 80 famílias estão desalojadas. Em Cachoeira do Sul, três famílias estão desabrigadas. A cidade de Sertão foi afetada por vendaval que causou danos materiais. Municípios como Getúlio Vargas, Estrela, Espumoso, Teutônia, Nova Petrópolis, São Pedro da Serra, Veranópolis, Carlos Barbosa, Santo Ângelo, Panambi, Dona Francisca e Montenegro também foram afetados, e os prejuízos estão sendo avaliados pela Defesa Civil.
Equipes de apoio foram deslocadas para auxiliar na remoção das famílias e no encaminhamento para abrigos públicos e casas de parentes. Os agentes estaduais da Defesa Civil também avaliam os danos dos locais para encaminhar um possível decreto conjunto de situação de emergência.
Em Porto Alegre, embora tenha chovido mais do que a média mensal prevista para maio, não houve consequências graves. No domingo, o Centro Integrado de Comando da Capital afirmou que os córregos, arroios, riachos, valões e similares registram boa vazão. Um dos bairros mais afetados é o Humaitá, na Zona Norte.

Mau tempo segue pelo menos até quinta-feira no Estado

A previsão para os próximos dias no Rio Grande do Sul é desanimadora. As condições meteorológicas apontam que a chuva deve permanecer pelo menos até quinta-feira, com maior volume em alguns locais. A chuva deve ser esparsa no Alto Uruguai, nos Campos de Cima da Serra, no Planalto Médio e na Encosta Superior do Nordeste. Na Encosta Inferior do Nordeste e no Litoral Norte também há possibilidade de pancadas isoladas. Nas demais regiões, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que céu fique nublado.
Hoje, as temperaturas variam entre 12 e 20 graus. A partir de amanhã, fica mais frio, com mínimas de 6 graus em diversas regiões. Além disso, os termômetros não devem passar dos 20 graus.
Na Capital, o cenário será o mesmo, com muita chuva pelo menos até quinta-feira. O volume registrado em Porto Alegre nos últimos dias já passou da média esperada para o mês de maio, de 94,6 milímetros. Entre quinta e sexta-feira, choveu mais de 120 milímetros em alguns bairros. Hoje, a temperatura deve variar entre 15 e 19 graus, caindo um pouco a partir de amanhã, com mínima de 14 graus e máxima de 17.
No Estado, a temperatura mais baixa, de 10,9 graus, foi registrada em São José dos Ausentes, e a mais alta, de 23,6, em Iraí. Em Porto Alegre, os termômetros oscilaram entre 16,2 e 20,4 graus.

Pernambuco e Alagoas têm mortos e desabrigados

Desabamentos deixaram quatro mortos em Maceió

Desabamentos deixaram quatro mortos em Maceió


PEI FON/SECOM MACEIÓ/DIVULGAÇÃO/JC
A forte chuva que atingiu os estados de Pernambuco e Alagoas, no Nordeste do País, nos últimos dias, já causou mortes, desabamentos e muito prejuízos. O governo de Pernambuco decretou estado de calamidade em 13 municípios da Zona da Mata Sul. Já em Alagoas, o governador Renan Filho decretou situação de emergência na capital, Maceió, e no município de Marechal Deodoro, na Região Metropolitana. O presidente da República, Michel Temer, sobrevoou as áreas atingidas nos dois estados na tarde de ontem.
Em Pernambuco, a Defesa Civil confirmou duas mortes e um desaparecimento. Ainda segundo a Defesa Civil, cerca de 5 mil pessoas estão desalojadas. Em Alagoas, mais de mil famílias tiveram de deixar suas casas. Em Maceió, há 212 famílias desabrigadas e outras 650 desalojadas. A Defesa Civil confirmou quatro mortes, provocadas por deslizamentos. Outras quatro pessoas estão desaparecidas. O número de feridos já passa de 50. As chuvas causaram deslizamentos de barreiras, elevação de rios e alagamentos em diversas cidades.