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- Publicada em 03 de Maio de 2017 às 16:27

Empresas vão retirar ônibus de circulação em casos de atos de vandalismo no Rio

Agência Brasil
As empresas de transporte de passageiros por ônibus do estado do Rio decidiram paralisar a circulação dos ônibus sempre que a segurança de passageiros e rodoviários estiver em risco. Além disso, em comunicado, as empresas afirmam que, diante da incapacidade do Poder Público de garantir a segurança, decidiram recorrer à Justiça em busca de reparação aos prejuízos causados pelo setor e prestar queixa-crime contra os que participarem ou estimularem atos de vandalismo. As empresas dizem ainda que vão comunicar as decisões ao Ministério Público estadual.
As empresas de transporte de passageiros por ônibus do estado do Rio decidiram paralisar a circulação dos ônibus sempre que a segurança de passageiros e rodoviários estiver em risco. Além disso, em comunicado, as empresas afirmam que, diante da incapacidade do Poder Público de garantir a segurança, decidiram recorrer à Justiça em busca de reparação aos prejuízos causados pelo setor e prestar queixa-crime contra os que participarem ou estimularem atos de vandalismo. As empresas dizem ainda que vão comunicar as decisões ao Ministério Público estadual.
O comunicado foi divulgado um dia depois de confrontos entre facções rivais que resultaram na queima de nove ônibus e dois caminhões na Avenida Brasil e na Rodovia Rio-Juiz de Fora (BR-040), no trecho da Baixada Fluminense. Segundo a polícia, criminosos de Parada de Lucas tentaram dominar os pontos de venda de drogas na Cidade Alta, em Cordovil, considerado estratégico por sua localização junto à Avenida Brasil e a rodovia federal.
De acordo com o comunicado, a Federação de Transportes de Passageiros do Estado (Fetranspor) "repudia e manifesta indignação em relação aos atos criminosos que têm destruído por meio de incêndios, os veículos que servem a um sistema que transporta diariamente mais de 8 milhões de passageiros no Estado".
Somente neste ano, 51 ônibus foram destruídos por ações criminosas, superando os registros de todo o ano de 2016, quando 43 ônibus foram queimados.
De acordo com a entidade, a cada 2,5 dias um ônibus foi incendiado no Rio em 2017, com prejuízo direto aos usuários. Além dos riscos à vida de passageiros e rodoviários, os usuários sofrem com menos opções para deslocamentos, maior tempo de espera nos pontos e viagens menos confortáveis, com a redução da frota em operação. A federação informa também que devido à crise econômica e ao aumento do desemprego no estado, "os ônibus destruídos não serão substituídos".
A Polícia Militar informou por meio de nota que o patrulhamento ostensivo da unidade operacional de Olaria, responsável pelo policiamento na região da Cidade Alta e Parada de Lucas, conta também com o cerco preventivo do Batalhão de Policiamento em Vias Especiais, que atua ao longo da Avenida Brasil e vias expressas do Rio, com apoio de outras unidades da corporação que reforçam o patrulhamento na região.
Na ação de ontem (2), a PM prendeu 45 pessoas envolvidas no confronto armado entre as facções rivais e apreendeu 32 fuzis, três pistolas automáticas, além de oito granadas defensivas de uso exclusivo das Forças Armadas. Duas pessoas morreram no confronto com a corporação e três policiais militares ficaram levemente feridos por estilhaços de granadas.
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