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Dia da Indústria

- Publicada em 02 de Maio de 2017 às 17:30

Cultivo de oliveiras cresce no Rio Grande do Sul

Estado pode ser considerado o principal polo do setor no País

Estado pode ser considerado o principal polo do setor no País


OLIVAE/OLIVAE/DIVULGAÇÃO/JC
Neste final de semestre, chega ao mercado uma nova safra do azeite de oliva produzido no Rio Grande do Sul. A previsão é de que, neste ano, o setor gere 45 mil litros do produto, superando bem os 32 mil litros de 2016. O número reflete o crescimento das plantações de oliveiras, hoje presentes em cerca de 60 municípios gaúchos, com área total próxima dos 2,1 mil hectares. "Há 12 anos, só tínhamos cerca de 30 hectares. Nos últimos anos, crescem uns 400 a 500 hectares por ano", informa o coordenador da Câmara Setorial das Oliveiras da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Paulo Lipp João.
Neste final de semestre, chega ao mercado uma nova safra do azeite de oliva produzido no Rio Grande do Sul. A previsão é de que, neste ano, o setor gere 45 mil litros do produto, superando bem os 32 mil litros de 2016. O número reflete o crescimento das plantações de oliveiras, hoje presentes em cerca de 60 municípios gaúchos, com área total próxima dos 2,1 mil hectares. "Há 12 anos, só tínhamos cerca de 30 hectares. Nos últimos anos, crescem uns 400 a 500 hectares por ano", informa o coordenador da Câmara Setorial das Oliveiras da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Paulo Lipp João.
Esse novo ciclo do cultivo de oliveiras, surgido a partir da iniciativa de um grupo de produtores rurais da região de Caçapava do Sul, em meados da década passada, hoje mobiliza em torno de 160 olivicultores. São pelo menos 14 marcas de azeite de oliva já lançadas, com fábricas em cidades como Cachoeira do Sul, Candiota, Santana do Livramento, Formigueiro, Dom Pedrito, Pinheiro Machado e Canguçu, além da própria Caçapava. Algumas dessas, como Batalha, Olivas do Sul e Verde Louro, vêm abrindo espaço no comércio de Porto Alegre e de outros estados.
Há muito potencial para o setor, uma vez que a produção gaúcha ainda representa uma fração pequena do consumo de azeite de oliva no Estado - cerca de 2,5 milhões de litros por ano. O volume atual chegará a cerca de 2% desse total. "A safra gaúcha é vendida em poucos meses", explica João. Ainda assim, o Rio Grande do Sul pode ser considerado o principal polo do setor no País. Há também oliveiras na região da Serra da Mantiqueira - em áreas dos estados de Minas Gerais e São Paulo - e no Oeste catarinense. "Aqui, deveremos expandir mais, pela disponibilidade de terras com boa topografia", prevê o agrônomo.
A favor do azeite brasileiro está a oferta de um produto recém-saído da fábrica. "Quanto mais fresco, maior a qualidade do azeite", garante João, lembrando que o produto gaúcho tem apresentado boa qualidade em concursos internacionais. "Para os próximos cinco anos, (o setor) poderá chegar a 100 mil litros, ou mesmo mais", estima o agrônomo.
Um sinal é a chegada ao mercado de novas marcas. Um exemplo é a Olivae, da empresa homônima, sediada em Piratini. A plantação foi iniciada em 2012 e, neste ano, foi colhida a primeira safra, que resultou em um volume aproximado de 200 litros de azeite, engarrafados no início deste mês.
"Levamos as azeitonas para um produtor vizinho para fazer a extração. Nossa fábrica própria vai começar a funcionar no ano que vem. Pretendemos chegar a 35 mil litros por ano, daqui a oito ou 10 anos", diz o agrônomo Alcyr Cardoso, um dos sócios da empresa e também um dos produtores mobilizados para a criação de uma associação nacional, a ser fundada ainda neste semestre.
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