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Economia

- Publicada em 29 de Maio de 2017 às 22:06

ABTP quer Estado em projeto para hidrovias

Transporte superou 7 milhões de toneladas após expansão da CMPC

Transporte superou 7 milhões de toneladas após expansão da CMPC


MARCO QUINTANA/MARCO QUINTANA/JC
Jefferson Klein
Um melhor aproveitamento do modal hidroviário é o foco da Associação Hidrovias RS, que já conta com o apoio da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Farsul, Fecomércio, Fiergs e Famurs. No entanto, para a entidade se consolidar, um ponto considerado fundamental é o ingresso do governo do Estado nessa ação.
Um melhor aproveitamento do modal hidroviário é o foco da Associação Hidrovias RS, que já conta com o apoio da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Farsul, Fecomércio, Fiergs e Famurs. No entanto, para a entidade se consolidar, um ponto considerado fundamental é o ingresso do governo do Estado nessa ação.
O assessor técnico da ABTP e coordenador da comissão de constituição da associação, Miguel Pires, adianta que há um grupo de trabalho, dentro da Secretaria Estadual de Transportes, analisando a melhor maneira de começar a operação da Hidrovias RS. Pires defende que outras secretarias deveriam ser agregadas à iniciativa, como a de Meio Ambiente, Planejamento e Desenvolvimento. O assessor afirma que "está se fazendo força" para que a instituição seja materializada neste ano ainda.
Juridicamente, a Hidrovias RS será um ente privado, com interesse público, que proporá medidas para aprimorar o uso da hidrovia no Rio Grande do Sul. Está prevista a formação de um conselho misto para a associação, composto por titulares de terminais privados, entidades empresariais, armadores e governo. Entre os associados poderão estar todas as empresas que têm autorização para funcionar como terminais portuários como Yara, Nidera, Braskem, Copelmi, entre outras.
Um dos objetivos do grupo será o desenvolvimento de empreendimentos empresariais à margem da hidrovia, que poderão utilizar essa opção para o transporte de cargas. Outra meta é fazer um rateio do custo de manutenção (como a realização de dragagens) do sistema hidroviário entre os agentes envolvidos. Pires destaca que os terminais portuários privados estão preocupados com o desenvolvimento da hidrovia gaúcha. O assessor lembra que o movimento de cargas pelo modal vinha na ordem de 5 milhões de toneladas ao ano, nos últimos 20 anos, mas esse volume aumentou com a expansão da planta da CMPC Celulose Riograndense, em Guaíba, chegando a quase 7,5 milhões de toneladas.
Pires sustenta que é possível criar parques logísticos ao longo da hidrovia, semelhantes ao terminal Santa Clara, que atende a mais de uma empresa no polo petroquímico de Triunfo. O assessor detalha que o ideal é a implantação de distritos industriais, à beira d'água, com recursos privados. Entre os municípios que apresentam condições para desenvolver complexos dessa natureza, Pires cita Tapes, Montenegro, Rio Pardo e Cachoeira do Sul.
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