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Economia

- Publicada em 12 de Maio de 2017 às 17:40

Juros fecham em baixa com Treasuries, dólar em queda e dado fraco de serviços

Agência Estado
Os juros futuros completaram nesta sexta-feira a quarta sessão seguida de taxas em queda. Mas, diferentemente dos últimos dias, foi o cenário externo o principal condutor nos negócios nesta sexta, na medida em que as apostas de alta no juro norte-americano na reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em junho perderam um pouco de força.
Os juros futuros completaram nesta sexta-feira a quarta sessão seguida de taxas em queda. Mas, diferentemente dos últimos dias, foi o cenário externo o principal condutor nos negócios nesta sexta, na medida em que as apostas de alta no juro norte-americano na reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em junho perderam um pouco de força.
Internamente, a percepção de risco continuou melhorando, favorecendo também o movimento. Na parte curta, as apostas na aceleração no corte da Selic continuaram avançando, uma vez que a Pesquisa Mensal de Serviço (PMS) endossou a fraqueza da atividade em março, já apontada na quinta no recuo das vendas do varejo.
Ao término da negociação normal, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para julho de 2017 (350.795 contratos) fechou na mínima, com taxa de 10,446%, de 10,478% no ajuste de quinta. A taxa do DI janeiro de 2018 (121.060 contratos) caiu de 9,180% para 9,140% e a do DI janeiro de 2019 (213.200 contratos) encerrou em 8,96%, de 9,01%. Nos longos, a taxa do DI janeiro de 2021 (178.880 contratos) recuou a 9,67%, de 9,73%.
Perto das 16h20, o dólar à vista era cotado em R$ 3,1270 (-0,59%) e o yield da T-Note de dez anos projetava 2,324%, ante 2,393% de quinta.
"Os dados americanos, que não foram fortes, reduziram a certeza de que o Fed vai subir juros no mês que vem", afirmou o economista da Guide Investimentos Ignácio Crespo. O núcleo do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve alta de 0,1% em abril, menor que a previsão de ganho de 0,2%. Do mesmo modo, as vendas no varejo ficaram abaixo do esperado (+0,5%) em abril, ao avançarem 0,4%.
No Brasil, logo na abertura do mercado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o volume de serviços prestados teve retração de 2,3% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal. O resultado foi o mais negativo de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
A taxa de fevereiro ante janeiro foi revisada de alta de 0,7% para avanço de 0,4%. O desempenho de janeiro ante dezembro de 2016 foi revisto de uma elevação de 0,2% para estabilidade (0,0%).
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