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Indústria

- Publicada em 12 de Maio de 2017 às 17:17

Massa polimérica deve ganhar mais espaço na construção civil

Produto elimina necessidade de fazer mistura no local de trabalho

Produto elimina necessidade de fazer mistura no local de trabalho


FCC/FCC/DIVULGAÇÃO/JC
No mercado desde o início da década, as massas poliméricas receberam, recentemente, um novo impulso. Em março, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou regras específicas para o produto, espécie de adesivo de origem química utilizado como substituto da argamassa na construção civil. Com isso, agora, o item poderá ser utilizado em obras financiadas pela Caixa Econômica Federal, um novo escopo que pode, segundo fabricantes, dobrar a utilização do produto no País apenas em 2017.
No mercado desde o início da década, as massas poliméricas receberam, recentemente, um novo impulso. Em março, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou regras específicas para o produto, espécie de adesivo de origem química utilizado como substituto da argamassa na construção civil. Com isso, agora, o item poderá ser utilizado em obras financiadas pela Caixa Econômica Federal, um novo escopo que pode, segundo fabricantes, dobrar a utilização do produto no País apenas em 2017.
"A norma abre essa porta e nos deixa muito otimistas com o crescimento neste ano", comenta Marcelo Reichert, diretor da FCC. Sob a marca DunDun, a empresa de Campo Bom alega ter participação de mercado de 4% no que vê como seu "universo aplicável" - construtoras com foco em inovação nas regiões Sul e Sudeste -, e planeja chegar a 8% em 2017.
O principal atrativo do composto, formado por diferentes pós de pedras, resinas poliméricas e outros aditivos, reside na produtividade. Segundo Reichert, o uso do produto permite triplicar a produção de uma equipe, já que elimina, por exemplo, a necessidade de fazer a mistura no canteiro de obras. Os ganhos chegariam a 35% do valor por metro quadrado.
Apesar disso, a opção depende dos objetivos dos construtores. "É preciso estudar a compatibilidade com o que você quer ao construir", diz o engenheiro civil Luiz Inácio Sebenello, que é também diretor da Sul Eventos, organizadora da feira Construsul.

Falta de trabalhadores com qualificação atrasa adoção de inovações no setor

A falta de qualificação dos trabalhadores da construção civil ainda joga contra as inovações no setor. Primeiro, segundo o engenheiro civil Luiz Inácio Sebenello, pela função social, já que seria mais difícil aos engenheiros reduzirem as vagas sabendo que haveria problemas na recolocação destes trabalhadores em outras áreas. E, por outro lado, pela própria assimilação da mudança de procedimentos trazida pelas novas tecnologias.
No caso da massa DunDun, Marcelo Reichert, diretor da FCC, fabricante da marca, comenta que a empresa acompanha as construtoras que utilizam a massa polimérica para garantir que o produto está sendo utilizado corretamente. Por conta disso, também, a indústria evita a entrada forte no varejo, no qual se perde o contato com o comprador final, e mesmo nas edificadoras menos rigorosas em relação à qualidade dos procedimentos. "Construtoras com nível de exigência menor tendem a não tomar todos os cuidados devidos, então preferimos evitar vender a obras que podem ter problemas de execução."