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Economia

- Publicada em 10 de Maio de 2017 às 17:13

Taxas de juros futuros fecham em queda firme, com IPCA, dólar e otimismo sobre Previdência

Estadão Conteúdo
O IPCA de abril no menor patamar para o mês desde 1994, o dólar em movimento global de queda e o otimismo sobre a aprovação da reforma da Previdência sustentaram o recuo firme dos juros futuros até o fechamento da sessão regular. Algumas das principais taxas terminaram nas mínimas. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) que vence em janeiro de 2018 (181.190 contratos) fechou em 9,280% (mínima), de 9,350%, e a taxa do DI para janeiro de 2019 (246.890 contratos) caiu de 9,20% para 9,12% (mínima). O DI para janeiro de 2021 (133.240 contratos) terminou com taxa de 9,81%, de 9,87%.
O IPCA de abril no menor patamar para o mês desde 1994, o dólar em movimento global de queda e o otimismo sobre a aprovação da reforma da Previdência sustentaram o recuo firme dos juros futuros até o fechamento da sessão regular. Algumas das principais taxas terminaram nas mínimas. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) que vence em janeiro de 2018 (181.190 contratos) fechou em 9,280% (mínima), de 9,350%, e a taxa do DI para janeiro de 2019 (246.890 contratos) caiu de 9,20% para 9,12% (mínima). O DI para janeiro de 2021 (133.240 contratos) terminou com taxa de 9,81%, de 9,87%.
Logo na abertura dos negócios, o resultado da inflação oficial já deu margem para alívio dos prêmios, ao reforçar a percepção de que há espaço para o Comitê de Política Monetária (Copom) acelerar o ritmo de corte da Selic em maio para 1,25 ponto porcentual. O IPCA fechou abril com alta de 0,14%, ante uma variação de 0,25% em março. O número veio ligeiramente abaixo da mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, de 0,15%. Em 12 meses, o IPCA se afastou ainda mais do centro da meta de 4,50%, passando de 4,57% em março para 4,08% em abril.
"As taxas estão fechando com o cenário externo bom, a inflação de curo prazo muito bem comportada e a boa perspectiva de aprovação da reforma da Previdência", resumiu o estrategista de renda fixa da Coinvalores, Paulo Nepomuceno. Com cenário externo "bom", leia-se dólar em baixa ante moedas de países emergentes, reagindo, entre outros motivos, à demissão do diretor do Escritório de Investigação Federal (FBI, na sigla em inglês), James Comey. A demissão foi surpresa em Washington. O FBI investiga denúncias sobre laços entre a campanha republicana com agentes do governo da Rússia. No Brasil, às 16h15, o dólar à vista valia R$ 3,1633 (-0,67%).
Mesmo com o recuo dos juros curtos, os longos também cederam, diante da perspectiva de que a reforma da Previdência pode ser votada, e aprovada, num prazo mais curto do que o esperado. Tal expectativa é alimentada, entre outros fatores, pela atuação do governo junto aos parlamentares.
Interlocutores do Palácio do Planalto no Congresso afirmam que o Executivo deve começar a liberar emendas para deputados favoráveis à reforma e intensificar a negociação de cargos na estrutura do governo em troca de votos. A proposta terá de passar por duas votações no plenário da Câmara e, para ser aprovada, precisa de pelo menos 308 votos favoráveis, o equivalente a 3/5 dos 513 deputados.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou hoje espera que a PEC da Previdência seja aprovada na Câmara ainda em maio. "Esperamos a aprovação em maio e, o mais rápido possível, em seguida, no Senado Federal", disse o ministro após participar da 9ª edição do Congresso Anbima de Fundos de Investimento.
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