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Economia

- Publicada em 08 de Maio de 2017 às 21:40

Kassab não descarta privatização dos Correios

Ministro Gilberto Kassab participou de cerimônia no Palácio Piratini

Ministro Gilberto Kassab participou de cerimônia no Palácio Piratini


KARINE VIANA/KARINE VIANA/PALÁCIO PIRATINI/JC
Carolina Hickmann
Durante encontro no Palácio Piratini, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, falou sobre a possibilidade de privatização dos Correios e sua citação na Operação Lava Jato. "Não poderemos conviver com o déficit de uma empresa como os Correios", argumentou Kassab, que garantiu que existem esforços por parte do poder público para a reestruturação financeira da empresa pública.
Durante encontro no Palácio Piratini, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, falou sobre a possibilidade de privatização dos Correios e sua citação na Operação Lava Jato. "Não poderemos conviver com o déficit de uma empresa como os Correios", argumentou Kassab, que garantiu que existem esforços por parte do poder público para a reestruturação financeira da empresa pública.
No ano passado, os Correios tiveram déficit de R$ 2 bilhões; em 2015, o valor foi de R$ 2,1 bilhões. Desde o dia 26 de abril, parte dos trabalhadores da empresa estão em greve. Ameaças de demissões, fechamento de agências e um suposto desmonte fiscal protagonizado por repasses ao governo e patrocínios são os motivadores.
O ministro, em outras ocasiões, posicionou-se contrariamente à privatização. Na tarde de ontem, por outro lado, Kassab limitou-se a ressaltar que os Correios são muito bem quistos pela população e disse que não lhe cabe a decisão. "Essa não é uma decisão ministerial, mas de governo", argumentou. "Como não podemos aumentar a receita através de tributos, é evidente que despesas têm que ser cortadas", disse Kassab.
Em dezembro, um plano de demissões voluntárias foi anunciado, bem como o fechamento de agências, como contenção de gastos. A medida teve a adesão de 5 mil funcionários, o que tem potencial de gerar economia de R$ 500 milhões. Em março, o anúncio de fechamento de 250 das 6.511 agências da empresa acirraram os ânimos entre funcionários e governo, além da estratégia de fusão de unidades em cidades de mais de 50 mil habitantes.
Kassab é um dos ministros de Michel Temer (PMDB) citados na Operação Lava Jato. Questionado sobre sua idoneidade, o ministro foi taxativo: "se não achasse que sou inocente, eu não estaria aqui".
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