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Economia

- Publicada em 04 de Maio de 2017 às 21:33

Inepar e credores gaúchos buscam solução para dívida

Estaleiro da Iesa em Charqueadas é um dos empreendimentos que gerou o débito

Estaleiro da Iesa em Charqueadas é um dos empreendimentos que gerou o débito


FREDY VIEIRA/JC
Jefferson Klein
Cresce a chance de que débitos que já estão sendo acumulados há anos entre a Iesa Óleo e Gás e a Iesa Construções com associados da RS Óleo & Gás sejam sanados. Nessa quinta-feira, foi realizado, em São Paulo, um encontro com representantes da Inepar (controladora dessas empresas) e da entidade gaúcha que abrange companhias dos setores industrial, metalmecânico e energético.
Cresce a chance de que débitos que já estão sendo acumulados há anos entre a Iesa Óleo e Gás e a Iesa Construções com associados da RS Óleo & Gás sejam sanados. Nessa quinta-feira, foi realizado, em São Paulo, um encontro com representantes da Inepar (controladora dessas empresas) e da entidade gaúcha que abrange companhias dos setores industrial, metalmecânico e energético.
O sócio-proprietário da Capaz Inspeções e integrante da RS Óleo & Gás, Dione Oliveira, informa que o total da dívida da Inepar com os membros da associação chega a algo em torno de R$ 2 milhões. Os valores dizem respeito à aquisição de equipamentos, materiais e prestação de serviços. Uma das situações que geraram esse passivo foi o fechamento, em 2014, do estaleiro da Iesa Óleo e Gás que estava sendo construído no município de Charqueadas. Na ocasião, a companhia sofreu diversas dificuldades financeiras e perdeu um contrato bilionário de implementação de módulos para plataformas de petróleo, feito com a Tupi BV (que tinha como acionistas a Petrobras, o BG Group e a Petrogal). O revés ocasionou a dispensa de aproximadamente mil trabalhadores.
Oliveira salienta que as pendências não se resumem apenas ao empreendimento na área naval, mas incluem também obras, sob responsabilidade da Iesa Construções, feitas na termelétrica Candiota 3, inaugurada em janeiro de 2011. O empresário acredita que será possível chegar a um consenso com a Inepar. "Se o grupo não tivesse a intenção de pagar, ia deixar correr até se tornar apenas uma questão judicial", argumenta.
Algumas empresas têm ações tramitando na Justiça para receberem os montantes devidos, como é o caso da Capaz Inspeções. Oliveira adianta que, no caso da sua companhia, se a proposta da Inepar for interessante, a ação será extinta. O controlador da Iesa encontra-se, no momento, em meio a um processo de recuperação judicial.
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