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Economia

- Publicada em 03 de Maio de 2017 às 17:24

Taxas futuras de juros de médio e longo prazos fecham entre estabilidade e alta

Agência Estado
Os juros futuros de médio prazo encerraram a quarta-feira (3) perto dos ajustes anteriores, enquanto os longos subiram, desviando-se da rota de queda vista mais cedo. A parte curta da curva a termo seguiu em baixa até o final da sessão regular.
Os juros futuros de médio prazo encerraram a quarta-feira (3) perto dos ajustes anteriores, enquanto os longos subiram, desviando-se da rota de queda vista mais cedo. A parte curta da curva a termo seguiu em baixa até o final da sessão regular.
O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de julho de 2017 (153.385 contratos) terminou com taxa de 10,581%, de 10,610% no ajuste de terça. O DI com vencimento em janeiro de 2018 fechou com taxa de 9,410%, de 9,440% no ajuste anterior, com 190.735 contratos. A taxa do DI janeiro de 2019 (235.335 contratos) ficou estável em 9,31% (na máxima do dia) e a do DI janeiro de 2021 (177.730 contratos) encerrou na máxima de 9,96%, de 9,92%.
O movimento de queda perdeu fôlego depois da divulgação do comunicado do Federal Reserve (o banco central norte-americano), às 15 horas. Como esperado, a taxa dos fed funds foi mantida na faixa entre 0,75% e 1,00%, mas os diretores emitiram, na avaliação dos analistas, sinais mais conservadores para a política monetária de curto prazo, o que também fortaleceu o dólar aqui e no exterior.
No comunicado, o Fed afirma ver "a desaceleração do crescimento no primeiro trimestre como provavelmente transitória e continua a esperar que, com ajustes graduais de política monetária, a atividade econômica irá se expandir em um ritmo moderado".
Internamente, o mercado aguarda com certa ansiedade o desenrolar da sessão da comissão especial da Câmara que pretende votar nesta quarta o parecer do relator Arthur Maia (PPS-BA) e a expectativa de que a matéria seja aprovada ainda nesta data favoreceu o alívio das taxas durante o dia.
A sessão, que estava suspensa, foi retomada perto das 16h30, com atraso. Diante da demora, parlamentares da oposição começam a pedir o adiamento da votação para quinta-feira. Mais cedo, o presidente da comissão, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), havia assegurado que a votação será realizada nesta quarta.
Após um verdadeiro imbróglio em torno da inclusão dos agentes penitenciários na regra especial que permite idade mínima menor de aposentadoria, a categoria deve ser novamente excluída da regra. O pedido da retirada foi feito pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e acatado pelo relator, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Os vencimentos curtos reagiram à agenda, que teve como destaque a queda da produção industrial em março acima do esperado. Houve declínio de 1,8% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, pior do que o piso das expectativas captadas na pesquisa Projeções Broadcast, de queda de 1,70%. Em relação a março de 2016, a produção subiu 1,1%. As estimativas variavam de retração de 0,60% a avanço de 3,80%, com mediana positiva de 2,10%.
Às 16h30min, o dólar à vista mostrava alta de 0,03%, aos R$ 3,1563 e o Ibovespa caía 0,84%, aos 66.160,05 pontos.
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