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Repórter Brasília

- Publicada em 14 de Maio de 2017 às 22:06

Um ano do governo Temer

Em meio a um turbilhão de problemas, há um ano, o presidente Michel Temer (PMDB) assumiu o governo com o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o Brasil mergulhado em déficit e profunda recessão. Anunciou reformas que já eram inadiáveis. Do seu jeito, Temer, com o apoio do Congresso, em curto intervalo de tempo, 12 meses, começou a programar algumas bases para que o próximo ocupante do Palácio do Planalto tenha condições, nem que sejam mínimas, de governabilidade. Temer tem reafirmado que não é candidato à reeleição e se diz determinado em realizar as reformas necessárias para impedir que o País não entre em colapso total. Um dos desafios é a retomada dos investimentos e do crescimento, o que já vem sendo encaminhado, com alguns resultados, pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Sem dúvida, mesmo os mais ferozes críticos do governo reconhecem em Temer a habilidade política necessária para construir, num Congresso acuado por denúncias e mal avaliado pela opinião pública, uma maioria suficiente para aprovar as urgentes mudanças constitucionais. Mudanças, essas, extremamente impopulares. Diante das circunstâncias, se pode dizer que um ano de governo do presidente Michel Temer foi bem-sucedido.
Em meio a um turbilhão de problemas, há um ano, o presidente Michel Temer (PMDB) assumiu o governo com o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o Brasil mergulhado em déficit e profunda recessão. Anunciou reformas que já eram inadiáveis. Do seu jeito, Temer, com o apoio do Congresso, em curto intervalo de tempo, 12 meses, começou a programar algumas bases para que o próximo ocupante do Palácio do Planalto tenha condições, nem que sejam mínimas, de governabilidade. Temer tem reafirmado que não é candidato à reeleição e se diz determinado em realizar as reformas necessárias para impedir que o País não entre em colapso total. Um dos desafios é a retomada dos investimentos e do crescimento, o que já vem sendo encaminhado, com alguns resultados, pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Sem dúvida, mesmo os mais ferozes críticos do governo reconhecem em Temer a habilidade política necessária para construir, num Congresso acuado por denúncias e mal avaliado pela opinião pública, uma maioria suficiente para aprovar as urgentes mudanças constitucionais. Mudanças, essas, extremamente impopulares. Diante das circunstâncias, se pode dizer que um ano de governo do presidente Michel Temer foi bem-sucedido.
Avaliação dos senadores
O senador gaúcho Paulo Paim (PT) afirma que "infelizmente o governo Temer tem somente os olhos voltados para o setor financeiro e o grande capital". Segundo o senador, "não há nenhum compromisso com a vida de milhões de brasileiros, com aqueles que ganham um, dois, três salários-mínimos e com a classe média". Maior exemplo, na avaliação de Paim, "são as reformas previdenciária e trabalhista, feitas a toque de caixa sem uma participação efetiva e global da sociedade".
Ana Amélia
A senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) destaca como pontos positivos do governo Temer a redução da inflação, a queda dos juros, a movimentação das contas inativas do FGTS, o cartão reforma (que inclusive foi relatado pela senadora), a reforma do Ensino Médio, a PEC do Teto dos Gastos e a retomada de números positivos na Petrobras. Como pontos negativos, Ana Amélia cita o envolvimento de ministros em denúncias de irregularidades e a nomeação de um ministro para garantir foro privilegiado - o caso Moreira Franco (PMDB). Ela avalia que "o governo perdeu a guerra da comunicação, não fez a comunicação adequada e comprometeu a compreensão da sociedade sobre as reformas propostas".
Lasier Martins
Na avaliação do senador gaúcho Lasier Martins (PSD), o aspecto positivo do presidente Michel Temer foi como ele se preocupou com as reformas, "mas, mesmo assim, deveria ter colocado, em primeiro lugar, a tributária". Para Lasier, "o governo deveria ter ouvido mais a sociedade em relação à reforma previdenciária". Temer, segundo o senador, tomou iniciativas oportunas, mas mal propostas, invertendo sua importância.
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