São milhares de pessoas, todos os domingos, que transitam pelo Brique da Redenção, em Porto Alegre. Ficam circulando por ali durante muito tempo. Saboreiam sucos oferecidos pelas diversas bancas. Observe-se, ainda, que boa parte dos frequentadores são pessoas que atingiram a chamada terceira idade. Pois bem. Os banheiros ali existentes, de responsabilidade da prefeitura, são um verdadeiro escárnio à população. Imundos e mal cuidados, são uma afronta aos mais comezinhos princípios de higiene! E os bancos na área da Redenção, que faz frente ao Brique, também estão em péssimo estado de conservação. Para culminar, não existe nenhum bebedouro em todo o parque, o que também é um descaso com a população. Será que a prefeitura não pode dar um pouco de atenção para tal espaço, consagrado pelos porto-alegrenses? (A. C. Lafourcade Estrella, advogado, Porto Alegre)
Prejuízos ao comércio
Os dias parados do comércio em abril e até 1 de maio, feriado, deram brutal prejuízo. Não só para os comerciantes, especialmente os médios e pequenos, como para a arrecadação do Estado (ICMS) e da prefeitura de Porto Alegre, que tem retorno por meio justamente do ICMS nas vendas. Aí criticam o governador e o prefeito pelas medidas que estão tomando. Mas fazer o que quando não há dinheiro? Vamos ter mais coerência. E fazer greve bloqueando saída de ônibus das garagens e parando os trens e, depois, dizer que houve "adesão total" é tripudiar sobre a inteligência alheia. (Nádia Sisa Salasar, Canoas/RS)
Trânsito
A cada feriadão, temos mortes e mais mortes no trânsito louco do Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, a maioria não obedece as sinaleiras, passando com o sinal fechado. Motos, então, não dão a mínima. Depois são os políticos que anarquizam com o Brasil. Mas e nós, os brasileiros, não ajudamos ou contribuímos para a anarquia geral do País? (Lionel Marquez)
Renato Portaluppi
Não sou gremista nem colorado, mas a entrevista do treinador Renato, do Grêmio, me trouxe esperança de análises mais reais sobre o futebol gaúcho. Ele citou, com razão, que em uma partida de futebol, no caso do Grêmio, só criticam o perdedor, esquecendo, totalmente, do vencedor. Para ele, com muita lógica e bom senso, o Novo Hamburgo (NH) teve méritos. E, numa partida de futebol, se vence, se empata e se perde, obviamente. Não é vergonha empatar ou perder. E parabenizou o NH. Beleza de raciocínio de alguém que brilhou nos campos, hoje é treinador e entende o futebol como uma disputa, um esporte, em que vencer sempre não é obrigação de ninguém. Afinal, do outro lado têm 11 jogadores e um treinador, que também querem vencer. Parabéns ao Renato Portaluppi. (Luiz Olavo de Azevedo, Porto Alegre)