Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

restaurante

- Publicada em 26 de Maio de 2017 às 00:38

O Nordeste anda por aqui


DOCES PELOTENSES /DIVULGAÇÃO/JC
Certamente não sou o único gaúcho apreciador de frutos do mar e saudoso do potencial que as capitais do Nordeste têm para oferecê-los. Não, há muita gente nesse barco. A esses, a chegada do Coco Bambu a Porto Alegre é uma grande notícia. Aliás, imensa: chega a ser exaustivo ler o menu, preenchido por aproximadamente 60 entradas e uns 200 pratos principais, com espaço também a sugestões para crianças e opções focadas nos carnívoros irremediáveis, da carne de sol ao filé à parmegiana.
Certamente não sou o único gaúcho apreciador de frutos do mar e saudoso do potencial que as capitais do Nordeste têm para oferecê-los. Não, há muita gente nesse barco. A esses, a chegada do Coco Bambu a Porto Alegre é uma grande notícia. Aliás, imensa: chega a ser exaustivo ler o menu, preenchido por aproximadamente 60 entradas e uns 200 pratos principais, com espaço também a sugestões para crianças e opções focadas nos carnívoros irremediáveis, da carne de sol ao filé à parmegiana.
Não apenas o menu impressiona: o restaurante, incrustado na nova ala do Iguatemi, tem acessos por dois pisos, formando um amplo e imponente conjunto. Preferimos o mezanino, separado do plano inferior por larga escadaria; em ambos, dezenas de mesas e largas áreas envidraçadas, permitindo vista para a avenida Nilo Peçanha, os arredores e seu incessante movimento de veículos.
Seria impossível reproduzir aqui a coleção de pescados disponível. Fiquei excepcionalmente atraído pelas propostas de peixes assados inteiros, atração desfeita quando o garçom avisou que, compreensivelmente, tardariam 50 minutos para serem executadas, e nosso almoço não poderia ser assim tão sossegado. Uma lástima foi não poder degustar alguma opção de serigado - para nós, corresponde a badejo -, em falta, porque a época é de defeso, sua pesca fica proibida.
Mesmo assim, fizemos felizes escolhas: uma porção de impecáveis lulas à doré (R$ 39,00); uma irresistível casquinha de caranguejo (foto 1) com farofa da Bahia e molho de coco (foto, R$ 35,00); uma travessa com clássico filé de pescada amarela à belle meunière, com manteiga, alcaparras, cogumelos, 12 camarões, arroz com brócolis e legumes (R$ 144,00). Os principais vêm em porções simples, duplas - caso do nosso peixe, nas foto 2 e 3 - ou triplas, estas logicamente têm preços mais interessantes. A cozinha é competente, embora um teste verdadeiro requeira casa lotada, o que não era o caso daquele almoço de sexta-feira.
Nossa conta, com duas minerais e uma garrafa de vinho da casa - um bom corte de viníferas do Alentejo, com Antão Vaz, Arinto e Alvarinho (R$ 75,00) -, ficou em R$ 303,00, mais os merecidos 10% sugeridos na nota.
Inevitável voltar ao Coco Bambu, desbravar aquele vasto menu é algo desafiador para glutões como o colunista. A rede, que começou no Ceará, tem 25 restaurantes no Brasil e apresta-se a abrir uma filial em Miami Beach, que nas férias de julho haverei de conhecer.
Coco Bambu
Shopping Iguatemi, na nova ala de restaurantes, tel. (51) 3016-7671
Diariamente, das 11h30min às 15h e das 18h à 0h
Estacionamento (pago) na área do shopping.

via e-mail


MARCOS KAWALL/DIVULGAÇÃO/JC
Neste sábado, a Doces Pelotenses completa 31 anos como referência absoluta em doces, compotas e outros itens (no total, 200) que fazem a fama da doçaria de Pelotas (foto). A partir das 10h, a equipe de Egon Kunrath recepcionará clientes e amigos, na loja da rua Quintino Bocaiúva, 345.
Mário de Albuquerque acaba de lançar o livro "Berta: Os Anos Dourados da Varig". Lembro-me do Mário: recém-aposentado da empresa, criou uma pizzaria na av. Augusto Mayer. A decoração era toda com motivos aeronáuticos, desde pôsteres e menu, até poltronas de avião. Ah, seu livro está na rede Cameron.
Em algum lugar da zona Sul, que hoje não saberia precisar, existiu a boate Avião, instalada a partir de um antigo DC-3. Até pista de dança tinha lá dentro, mas obviamente a aeronave sofreu ampliação.
Estavam belíssimos e concorridos os bufês do Plaza, no domingo das mães. Em destaque, caldeirada de garoupa, lula e camarões. Entre tantas sobremesas, fui direto ao rocambole de laranja (foto). Muito bom, mas melhor ainda é o do Calamares.
City Hotel, no Centro Histórico, está com seu restaurante fechado, e a feijoada das sextas-feiras foi para o espaço. Uma saída aos apreciadores: o Berna, no 7º andar do Palácio do Comércio. A feijoada custa R$ 50,00 e, a julgar pelo talento que o proprietário demonstra em seu outro restaurante (na zona Sul), deve ser ótima.
Dia Nacional do Café, 24 de maio; Dia do Milho, 24 de maio; dia 28, Dia Mundial do Hambúrguer. Sim, tem data festiva para quase tudo.
Vem aí uma promoção que aprecio e divulgo desde que havia somente em Nova Iorque: Restaurant Week. Em Porto Alegre, será de 16 de junho a 9 de julho, e o roteiro está sendo finalizado.