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Política

- Publicada em 10 de Abril de 2017 às 21:42

João Doria diz que não será candidato em 2018

Doria diz que foco é getsão em São Paulo, mas alertou para volta de Lula em 2018

Doria diz que foco é getsão em São Paulo, mas alertou para volta de Lula em 2018


MARCO QUINTANA /MARCO QUINTANA/JC
Marcus Meneghetti
Embora o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), tenha garantido ontem, em sua palestra no Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, que não vai ser candidato à presidência da República em 2018, em alguns momentos, assumiu um tom eleitoral - como quando criticou com veemência a possível candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, diante de uma plateia lotada, com cerca de 5 mil pessoas, no auditório do Centro de Eventos da Pucrs, Doria exaltou a eficiência dos 100 primeiros dias da sua gestão e pediu o apoio da sociedade às reformas previdenciária e trabalhista propostas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB).
Embora o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), tenha garantido ontem, em sua palestra no Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, que não vai ser candidato à presidência da República em 2018, em alguns momentos, assumiu um tom eleitoral - como quando criticou com veemência a possível candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, diante de uma plateia lotada, com cerca de 5 mil pessoas, no auditório do Centro de Eventos da Pucrs, Doria exaltou a eficiência dos 100 primeiros dias da sua gestão e pediu o apoio da sociedade às reformas previdenciária e trabalhista propostas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB).
"Temos que combater a miséria para que este mesmo cidadão que afundou o País não apareça em 2018, querendo voltar à presidência como o salvador do Brasil", disse o prefeito de São Paulo, arrancando aplausos eufóricos da plateia, separada em duas partes - uma destinada ao público em geral e outra, aos convidados VIP, como grandes empresários, parlamentares paulistas e gaúchos, além do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB). 
Mais tarde, Doria retomou o assunto, sendo novamente ovacionado. "Vou usar minha posição na prefeitura de São paulo, vou usar todas as minhas forças para dizer 'Lula, você não é o salvador de nada; você não vai destruir esse país de novo'", concluiu o tucano, que responsabilizou as gestões petistas pela crise por que passa o País. Ele disse ainda que não pretende concorrer à reeleição à prefeitura de São Paulo "em hipótese nenhuma". E justificou: "Sou contra dois mandatos consecutivos e espero que isso seja abolido na reforma política em curso no Congresso Nacional, com a implementação do mandato único de cinco anos".
Quanto aos feitos dos 100 primeiros dias da sua gestão na capital paulista, Doria destacou o projeto Corujão da Saúde, que, segundo ele, em um trimestre, diminuiu a média de espera para um exame ou consulta com especialista em hospitais públicos de 12 meses para dois.
O projeto utiliza laboratórios de hospitais particulares em períodos de baixo fluxo de pacientes para realização de exames da rede pública, pagado às instituições privadas o previsto na tabela Sistema Único de Saúde (SUS). "Assim zeramos as filas nas madrugadas, onde cerca de 400 pessoas esperavam uma ficha para as consultas", disse. 
Por fim, olhando para os convidados VIP, citando Jorge Gerdau, que estava presente, Doria pediu aos empresários que apoiem as reformas da Previdência e trabalhista. "Jorge Gerdau, empresários, vocês têm que apoiar de maneira mais clara a reforma da Previdência e a reforma trabalhista. Vocês têm que ir ao Congresso fazer o corpo a corpo com os parlamentares. Precisamos disso para o Brasil dar um salto de desenvolvimento, para não ser uma república sindical", pediu, sendo novamente bastante aplaudido.
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