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Opinião

- Publicada em 25 de Abril de 2017 às 16:32

Mais respeito com a água

A água que bebemos quando apresenta gosto e odor nos emite um sinal de que nem tudo está bem. Esta pode até atender ao padrão de potabilidade, mas passa a ser rejeitada. Temos assistido no verão que a balneabilidade das águas interiores está comprometida pela presença excessiva de algas, causada por nutrientes, provenientes do lançamento de efluentes industriais, esgotos domésticos e a erosão do solo desprotegido. As margens dos nossos rios e mar recebem todo tipo de resíduos que por falta de educação foram lançados ao ambiente. Ruas ficam alagadas devido à crescente impermeabilização, resíduos e falta de manutenção dos sistemas de drenagem.
A água que bebemos quando apresenta gosto e odor nos emite um sinal de que nem tudo está bem. Esta pode até atender ao padrão de potabilidade, mas passa a ser rejeitada. Temos assistido no verão que a balneabilidade das águas interiores está comprometida pela presença excessiva de algas, causada por nutrientes, provenientes do lançamento de efluentes industriais, esgotos domésticos e a erosão do solo desprotegido. As margens dos nossos rios e mar recebem todo tipo de resíduos que por falta de educação foram lançados ao ambiente. Ruas ficam alagadas devido à crescente impermeabilização, resíduos e falta de manutenção dos sistemas de drenagem.
A água como bem de todos, não pode ser desperdiçada e deve ser usada prioritariamente para suprir a vida. Água é essencial às pessoas e à vida e, portanto, não é uma mercadoria. Sem água limpa e segura não temos saúde e qualidade de vida. Sem água, não produzimos bens manufaturados e a agricultura padece, a economia enfraquece, a pobreza aumenta.
Pela água da torneira paga-se pouco, industrializada pagamos 1.000 vezes mais, por diamantes paga-se milhões. A macroeconomia que tem como meta principal o ajuste fiscal e beneficiar o setor privado, precisa ser reescrita a partir da valoração dos bens ambientais, a exemplo da água. Faltam cálculos sobre os efeitos negativos da estiagem na região Sudeste e Nordeste, na geração de energia, no PIB brasileiro nos anos 2015 e 2016. A crise da água é falta de gestão e governabilidade, de enfoque ambiental. Em se tratando de um direito universal, água e saneamento, não podem ser objetos de negócio com a iniciativa privada, que almeja lucro. A mudança necessária no modelo de gestão propõe educação, sustentabilidade, democracia, distribuição e participação. Precisamos demonstrar mais respeito e consideração com a água e entendê-la como uma dádiva divina.
Professor da Ufrgs/IPH
 
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